O Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), por meio da Força Aérea Brasileira (FAB), tem intensificado as ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) nas áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima (RR).

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Durante a Operação Yanomami, a FAB tem identificado diversos garimpos entre ativos e inativos, pistas de pouso não homologadas e exploração mineral de cassiterita. Com isso, o Cmdo Op Cj Amz tem contribuído para que a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Força Nacional (FN), desativem os principais garimpos, destruam aeronaves irregulares e apreendam materiais de apoio ao garimpo, como gerador de energia, motores hidráulicos, serra elétrica, antenas de comunicação via satélite, dentre outros.

Implantação da ZIDA

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A implantação da ZIDA no espaço aéreo da Região Norte foi estabelecida com base no Decreto Presidencial N° 11.405/2023, referente ao combate ao garimpo ilegal. Essa ação reforçou o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, na medida em que contribui para o controle do espaço aéreo e inviabiliza os voos irregulares em apoio ao garimpo ilegal.

Para possibilitar um melhor controle dos tráfegos aéreos na ZIDA, o espaço aéreo foi dividido em três áreas: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), essa última coincide com a reserva yanomami, onde somente as aeronaves envolvidas na Operação estão autorizadas a operar, sejam elas militares ou a serviço das diversas agências governamentais envolvidas.

Detecção e interceptação de aeronaves

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A FAB também possui a capacidade de interceptar aeronaves que estejam realizando voos irregulares ou suspeitos. Para isso, conta com aeronaves de caça como os F-5 e A-29 Super Tucano, que estão equipados com mísseis e armamentos para esse fim. Além disso, a FAB também conta com aeronaves de transporte como o C-130 Hércules e o KC-390 Millennium, que podem transportar tropas e equipamentos para a região da TIY, reforçando as operações.

A FAB tem desempenhado um papel importante nas ações de combate ao garimpo ilegal na TIY. As operações têm intensificado as ações de inteligência, vigilância e reconhecimento nas áreas de garimpo ilegal, identificado garimpos ativos e inativos, pistas de pouso não homologadas e exploração mineral de cassiterita, além de contribuir para que as agências governamentais desativem os principais garimpos, destruam aeronaves irregulares e apreendam materiais de apoio ao garimpo.

A implantação da ZIDA no espaço aéreo da Região Norte reforçou o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, na medida em que contribui para o controle do espaço aéreo e inviabiliza os voos irregulares em apoio ao garimpo ilegal. A FAB, por intermédio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), é responsável pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) e está empenhada em controlar e exercer ações contra movimentos aéreos em circulação pelo Espaço Aéreo Brasileiro que estejam em confronto com os interesses nacionais ou em desacordo com as regras e normas em vigor, tanto em tempo de paz como em um eventual conflito.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).