Militares e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram da Operação Formosa, no município de Formosa, interior de Goiás, localizado a 80 quilômetros de Brasília (DF). Os preparativos tiveram início no dia 10 de agosto e, nesta segunda-feira (16), aconteceu uma Demonstração Operativa, com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanhado do Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, do Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues e demais autoridades.

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O exercício foi considerado o maior já realizado pela Marinha do Brasil (MB) no Planalto Central, e contou, também, com a participação de militares do Exército Brasileiro (EB). A Operação Formosa acontece desde 1988, no Campo de Instrução de Formosa (CIF), com o propósito de assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa. Este ano, de forma inédita, houve também a participação de meios do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, de modo a incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas do País.

i2181015423907410A participação da FAB ocorreu com o emprego de aeronaves, a exemplo do R-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2°/6° GAV) – Esquadrão Guardião, para reconhecimento; do A-29, do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV) – Esquadrão Grifo, para ataque e apoio aéreo aproximado; com o Grupo de Comunicação e Controle (GCC); e, ainda, com a atuação do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), para o controle do espaço aéreo.

O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, garante que a atuação da FAB na Operação Formosa foi de extrema importância. “A coordenação de apoio de fogos entre as Forças componentes do Teatro de Operações é uma atividade bastante complexa, que requer muito treinamento para evitar fratricídio e prover sinergia para a campanha conjunta”, destaca o Oficial-General.

i2181015391903690Operação Formosa

Trata-se de um treinamento militar que ocorre anualmente e simula operações de combate em diferentes tipos de situação com o objetivo de manter as condições de atuação imediata dos Fuzileiros Navais.

Fotos: Divulgação/MB e Agência Força Aérea

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).