ExxonMobil e Marinha fecham parceria para proteger biodiversidade

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Em uma iniciativa que une ciência e preservação ambiental, a ExxonMobil Brasil firmou parceria com o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) para monitorar e prevenir a introdução de espécies não-nativas na costa brasileira. O projeto, financiado com R$ 15 milhões, reforça o compromisso com a proteção dos ecossistemas marinhos.

O projeto de monitoramento de espécies não-nativas

Com o objetivo de prevenir a bioinvasão e proteger os ecossistemas marinhos, o projeto entre a ExxonMobil Brasil e o IEAPM, da Marinha do Brasil, realizará um monitoramento detalhado de espécies não-nativas na costa brasileira. A iniciativa se concentra em regiões portuárias, locais de maior vulnerabilidade para a introdução dessas espécies por meio de vetores como embarcações e cargas.

O levantamento buscará identificar padrões de bioincrustação (organismos que se fixam nas superfícies submersas, como cascos de navios) e estudar os principais mecanismos de dispersão dessas espécies. A Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) também integra o projeto, contribuindo com expertise científica e operacional para as análises.

Com duração de quatro anos, a iniciativa conta com um aporte de R$ 15 milhões, oriundo da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O impacto ambiental e a importância da prevenção

A bioinvasão é uma das principais ameaças aos ecossistemas marinhos, podendo causar desequilíbrios ecológicos, impactos econômicos e prejuízos à biodiversidade. Espécies não-nativas, como algas e moluscos invasores, têm o potencial de competir com organismos locais, afetando negativamente os habitats e a cadeia alimentar.

A costa brasileira, devido à sua extensão e à presença de importantes rotas marítimas, é especialmente vulnerável à introdução de espécies invasoras. Por isso, o monitoramento proposto pelo projeto é crucial para identificar riscos e implementar ações preventivas, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e a preservação dos recursos marinhos.

Além de fortalecer a proteção da biodiversidade, o estudo oferece subsídios para políticas públicas e regulamentações ambientais, assegurando que as operações marítimas sejam conduzidas de forma responsável.

A ExxonMobil Brasil e seu compromisso com PD&I

A ExxonMobil Brasil tem se destacado por seus investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nos últimos dois anos, a empresa destinou mais de R$ 200 milhões para projetos em parceria com universidades e instituições de pesquisa brasileiras, fortalecendo a produção científica nacional.

A cláusula de PD&I da ANP, que exige aportes de empresas do setor de petróleo e gás em iniciativas científicas, tem sido uma ferramenta essencial para promover avanços tecnológicos e ambientais no Brasil. O projeto com o IEAPM é mais um exemplo do compromisso da ExxonMobil em apoiar soluções inovadoras e sustentáveis.

Com essa parceria, a ExxonMobil reforça seu papel como uma das líderes globais em responsabilidade ambiental e governança corporativa. A colaboração com a Marinha do Brasil e instituições como a Fundep destaca a importância do esforço conjunto para enfrentar os desafios ambientais e proteger a rica biodiversidade da costa brasileira.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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