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O som das sirenes e a movimentação intensa de militares tomaram conta do Forte de Copacabana durante o Non-Conventional Threats América do Sul 2025. Representando o Comando Militar do Leste, o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear encenou um ataque químico fictício contra o comboio de uma autoridade, testando com precisão as capacidades de resposta rápida e contenção.
Preparação e Doutrina: a estrutura técnica do 1º Btl DQBRN
Com um histórico de atuação em eventos de grande porte como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o 1º Btl DQBRN é referência nacional em ações contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. Durante o NCT/2025, o batalhão demonstrou seu alto nível de preparo técnico, utilizando equipamentos de proteção individual, sensores de detecção de agentes químicos, e viaturas especializadas em descontaminação.
A simulação realizada incluiu etapas cruciais como identificação da ameaça, demarcação da área contaminada, evacuação das vítimas, descontaminação e recuperação da área. Cada fase foi avaliada por autoridades militares, entre elas o Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Richard, que acompanhou pessoalmente a operação. O desempenho evidenciou o rigor doutrinário seguido pelo batalhão e sua importância no escopo da defesa nacional.
Cooperação Internacional e Segurança Pública
O exercício do 1º Btl DQBRN também serviu como ponto de convergência para o intercâmbio de conhecimentos entre instituições nacionais e estrangeiras. Representantes das Forças Armadas de outros países, órgãos de segurança pública, além de membros do Ministério da Defesa e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, participaram ativamente das atividades, fomentando um ambiente de cooperação multilateral.
Essa articulação reforça a necessidade de respostas coordenadas diante de ameaças não convencionais, muitas vezes transnacionais, que exigem integração entre militares, cientistas, autoridades civis e especialistas em segurança. O evento reafirmou a centralidade do Brasil na construção de um arcabouço regional de defesa contra ameaças QBRN, com o Exército assumindo papel de protagonismo.
O Exército e o enfrentamento de novas ameaças
Em um mundo onde os conflitos assimétricos e o terrorismo ganham formas cada vez mais sofisticadas, as Forças Armadas brasileiras precisam estar prontas para novos tipos de guerra — silenciosas, invisíveis e altamente letais. O Non-Conventional Threats América do Sul 2025 mostrou que o Exército está atento a esse cenário, investindo em capacitação técnica, integração interagências e modernização doutrinária.
A simulação no Forte de Copacabana não foi apenas um treinamento, mas uma declaração estratégica: o Brasil está preparado para atuar de forma preventiva e responsiva diante de ameaças químicas, biológicas e correlatas. O Exército, por meio do CML e do 1º Btl DQBRN, demonstra sua disposição em proteger o território nacional, garantir a soberania e contribuir para a segurança internacional.
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