Exército salva indígenas vítimas de naufrágio na Amazônia

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Em meio às adversidades da floresta amazônica, militares do 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) demonstraram rapidez e eficiência ao resgatar 56 indígenas da Terra Indígena do Vale do Javari (TIVJ), que sofreram um naufrágio no Rio Javari. O grupo se deslocava para Atalaia do Norte (AM) quando a embarcação naufragou devido às fortes chuvas. Os militares prestaram os primeiros socorros aos sobreviventes, incluindo dois bebês com febre e sintomas respiratórios, garantindo atendimento médico e acolhimento emergencial na unidade militar.

O resgate e a atuação do 1º Pelotão Especial de Fronteira

A rápida resposta dos militares do 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), subordinado à 16ª Brigada de Infantaria de Selva, foi fundamental para evitar uma tragédia. O naufrágio ocorreu próximo à unidade militar, permitindo que os soldados fossem acionados imediatamente e chegassem ao local com agilidade.

As condições climáticas adversas representaram um grande desafio durante a operação. Sob forte chuva, os militares utilizaram embarcações táticas e técnicas de resgate em água para salvar os indígenas, que estavam em estado de choque e enfrentavam risco de hipotermia. Todos os 56 ocupantes da embarcação – 24 crianças, 15 mulheres e 17 homens – foram resgatados em segurança.

Após a retirada da água, os indígenas foram transportados até o 1º PEF, onde receberam abrigo e atendimento médico na estrutura da unidade.

Assistência emergencial e cuidados médicos prestados

Com a chegada dos sobreviventes ao 1º PEF, os militares realizaram uma triagem para identificar aqueles que necessitavam de atendimento emergencial. Entre os resgatados, vários apresentavam sinais de hipotermia e crise de pânico, especialmente as crianças e os idosos.

Na Seção de Saúde da unidade, dois bebês que estavam com febre e sintomas respiratórios receberam atenção especial, assim como os demais indígenas que precisavam de cuidados médicos. Além do atendimento emergencial, os militares providenciaram alimentos, roupas secas e um espaço seguro para repouso.

A atuação dos profissionais de saúde da guarnição garantiu que todos os resgatados estivessem estáveis antes de serem liberados para seguir viagem.

O papel do Exército na proteção dos povos indígenas na Amazônia

A missão realizada pelo Comando Militar da Amazônia reforça a importância da presença das unidades de fronteira na proteção e apoio às comunidades indígenas. O 1º PEF, assim como outros Pelotões Especiais de Fronteira, desempenha um papel essencial não apenas na segurança territorial, mas também em ações humanitárias e de assistência emergencial.

O Exército Brasileiro tem um histórico de operações em apoio aos povos indígenas, incluindo missões de saúde, distribuição de suprimentos e resgates em áreas de difícil acesso. A atuação rápida e eficiente dos militares no naufrágio do Rio Javari demonstra o compromisso contínuo da Força Terrestre com o bem-estar das populações tradicionais da Amazônia.

Esse tipo de operação reafirma o papel do Exército na defesa da soberania nacional e na proteção das comunidades amazônicas, garantindo que essas populações tenham suporte em momentos de emergência e preservando sua segurança no território.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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