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Em um cenário internacional de cooperação e avanço científico, o Exército Brasileiro, por meio do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN), participou do Simpósio para Mulheres no Uso Pacífico da Química, promovido pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em Haia, na Holanda. A Major Joyce Sobreiro Francisco Diz, chefe da Divisão Técnica do Instituto, representou o Brasil em um dos principais fóruns globais da área.
Excelência técnica e cooperação internacional em Defesa Química
Subordinado ao Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o IDQBRN é referência nacional no estudo e resposta a ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. Sua atuação vai além do território brasileiro, participando de intercâmbios e cooperações com instituições internacionais. A OPAQ, entidade ligada à ONU, é responsável pela implementação da Convenção sobre Armas Químicas, sendo um pilar da segurança global.
Durante o simpósio, a Major Joyce teve contato com especialistas em química forense, criminalística, defesa e recursos humanos, discutindo o uso pacífico da ciência e os desafios específicos de cada país. As apresentações, exercícios de mesa e painéis fomentaram o intercâmbio de experiências técnicas e práticas, contribuindo para a formação de redes de cooperação internacionais.
Mulheres à frente da defesa, da ciência e da inovação
O evento também foi marcado pela valorização do protagonismo feminino na ciência e na Defesa Nacional. A participação da Major Joyce reforça a presença crescente de mulheres militares em áreas altamente técnicas, como a defesa química. Um dos temas centrais do simpósio foi a necessidade de incentivar a inserção de mulheres em universidades, centros de pesquisa e forças armadas, promovendo igualdade de oportunidades e ampliando a diversidade nas lideranças estratégicas.
A própria realidade do IDQBRN já reflete essa tendência, com profissionais femininas atuando em postos de destaque. A combinação entre conhecimento científico, preparo militar e sensibilidade estratégica transforma essas profissionais em referências tanto no Brasil quanto no exterior.
Brasil em destaque na segurança química mundial
A presença do Exército Brasileiro no simpósio da OPAQ reafirma o compromisso do país com a diplomacia científica e a construção de um mundo mais seguro. Além de contribuir tecnicamente, a participação em eventos como esse fortalece a imagem do Brasil como ator responsável na segurança internacional, especialmente em temas sensíveis como o controle de armamentos e a aplicação ética da ciência.
A atuação da Major Joyce, aliada ao prestígio do IDQBRN, projeta o Exército como uma força técnico-científica altamente capacitada, pronta para atuar tanto em cenários operacionais quanto diplomáticos. O legado desse tipo de participação vai além da representação simbólica: serve como incentivo às futuras gerações de engenheiras, pesquisadoras e militares brasileiras.
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