Exército leva apoio e cuidados a quase 33 mil na Amazônia em 2024

Em uma das regiões mais remotas e desafiadoras do Brasil, o Exército Brasileiro, por meio da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, tem feito a diferença na vida de milhares de amazônidas. De janeiro a setembro de 2024, suas ações cívico-sociais impactaram quase 33 mil pessoas, oferecendo suporte médico, alimentos e cuidados essenciais em áreas de difícil acesso, duramente afetadas pela seca histórica.

Ações humanitárias e logísticas do Exército

As operações da 16ª Brigada de Infantaria de Selva envolveram uma logística complexa para alcançar regiões isoladas da Amazônia. Com o apoio de parceiros estratégicos, como a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira e a FUNAI, a brigada distribuiu 250 toneladas de alimentos para famílias afetadas pela seca histórica que assolou a região, beneficiando 11.647 pessoas.

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Além disso, as Ações Cívico-Sociais (ACISO) realizadas trouxeram atendimento médico-odontológico a comunidades indígenas e ribeirinhas em áreas de difícil acesso. No total, 9.877 indígenas e 4.274 ribeirinhos receberam cuidados de saúde, medicamentos e kits odontológicos. A presença do Exército garantiu que esses serviços essenciais chegassem às áreas mais carentes, onde a população sofre com a falta de infraestrutura e serviços públicos.

A importância do apoio às comunidades vulneráveis

A seca histórica de 2024 no Amazonas trouxe uma crise humanitária sem precedentes, afetando duramente as comunidades ribeirinhas e indígenas que dependem dos rios para sua subsistência. Nessas áreas, o Exército se mostrou uma peça-chave na manutenção do bem-estar dessas populações.

Relatos de indígenas da região confirmam o impacto positivo das ações da brigada. “Não tínhamos acesso a medicamentos, e a água está cada vez mais escassa”, afirmou um líder indígena local. Com a presença da 16ª Bda Inf Sl, essas comunidades receberam o apoio necessário para enfrentar esse período crítico, seja por meio da distribuição de alimentos, seja com o acesso a cuidados médicos essenciais. As parcerias com organizações como o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) e a Prelazia de Tefé reforçaram o caráter humanitário dessas ações, que garantiram suporte emergencial a milhares de famílias.

A atuação do Exército Brasileiro na Amazônia

Além de suas missões humanitárias, o Exército Brasileiro desempenha um papel fundamental na defesa da Amazônia e na preservação de suas riquezas naturais. A 16ª Brigada de Infantaria de Selva, conhecida como Brigada das Missões, atua de forma contínua na proteção das fronteiras e no combate a atividades ilícitas na região, como o desmatamento e o garimpo ilegal.

A “Mão Amiga” do Exército, conceito que simboliza sua atuação em apoio às comunidades, reforça o compromisso de proteger não apenas o território, mas também as populações que nele vivem. O trabalho da brigada, em colaboração com diversas instituições, demonstra que a presença militar na Amazônia é crucial para assegurar o desenvolvimento social e a soberania nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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