Exército integra Defesa Cibernética ao sistema ASTROS

Soldado com equipamento de defesa cibernética avançado.
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A modernização da Força Terrestre ganhou um novo capítulo com a integração da Defesa Cibernética ao Sistema ASTROS, referência em Artilharia de Mísseis e Foguetes. Coordenado pela 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, o movimento amplia a capacidade de resposta do Exército Brasileiro, garantindo resiliência digital e proteção contra ameaças no espaço cibernético.

Proteção digital de ponta para sistemas de armas estratégicos

A inserção da Defesa Cibernética no Sistema ASTROS visa garantir a segurança das comunicações, do comando e controle e da operação de plataformas armadas. Com capacidade de atingir alvos entre 15 e 300 quilômetros, o ASTROS exige interconexão constante entre sensores, sistemas de informação e armamentos, tornando-se um alvo crítico em cenários de guerra digital.

O Programa Estratégico do Exército Defesa Cibernética (Pgr EE Def Ciber) vem desenvolvendo soluções tecnológicas capazes de blindar o sistema contra ações cibernéticas hostis, como interceptações, sabotagens digitais e invasões remotas. Isso inclui criptografia, detecção de anomalias, redundância de sistemas e protocolos de resposta em tempo real. A integração tecnológica fortalece a interoperabilidade entre plataformas e contribui para operações seguras em ambientes de conflito híbrido.

Mudança doutrinária e qualificação de novos perfis militares

O avanço da defesa digital exige mais do que equipamentos: requer formação especializada de pessoal, doutrinas atualizadas e treinamento constante. A integração da Defesa Cibernética ao ASTROS marca uma transformação dentro da própria estrutura do Exército, incentivando a criação de novos perfis operacionais, como os de analistas cibernéticos e técnicos de guerra eletrônica.

Essa evolução implica em parcerias com centros de pesquisa, investimento em capacitação de oficiais e praças, e estímulo à inovação tecnológica militar. A Força Terrestre se posiciona não apenas como usuária de sistemas cibernéticos, mas como produtora de conhecimento estratégico, capaz de desenvolver soluções com aplicação imediata em operações e projetos de soberania nacional.

O Exército como pilar do setor cibernético na Defesa Nacional

Desde a Estratégia Nacional de Defesa (2008), o Brasil definiu três setores prioritários para sua segurança: nuclear, espacial e cibernético. Coube ao Exército Brasileiro a liderança do segmento cibernético, e a integração com o ASTROS representa um marco nesse processo. Ao garantir proteção digital a um sistema de armas de última geração, o Exército demonstra sua capacidade de liderar tecnologicamente e de assegurar autonomia estratégica.

Essa atuação reforça o papel das Forças Armadas não apenas como defensoras do território físico, mas também como guardião do espaço virtual de interesse nacional. Com o Pgr EE Def Ciber, o Brasil avança no desenvolvimento de uma infraestrutura cibernética robusta, soberana e interoperável, capaz de responder a ameaças globais em um cenário de guerras cada vez mais tecnológicas.

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