Exército e Marinha entregam placas solares para UBS na Terra Yanomami

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Como parte dos esforços para melhorar a infraestrutura nas comunidades indígenas, o Comando Conjunto da Operação Catrimani II realizou, nesta quarta-feira (11), o transporte de um sistema fotovoltaico para a Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) da comunidade Uxiú, localizada na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Alto Alegre (RR). O equipamento, composto por seis placas solares e quatro baterias, foi levado por uma aeronave UH-15 (Super Cougar) da Marinha do Brasil, garantindo o fornecimento sustentável de energia para os serviços de saúde na região.

A importância da energia solar para as comunidades indígenas

A instalação do sistema fotovoltaico representa um avanço significativo para o atendimento médico na UBSI da comunidade Uxiú. A energia solar é essencial para o funcionamento de equipamentos médicos, refrigeração de vacinas e armazenamento de medicamentos, garantindo a continuidade e qualidade dos serviços de saúde prestados à população indígena.

Além da melhoria direta no atendimento, a adoção da energia solar proporciona uma solução sustentável para comunidades remotas, onde o acesso à eletricidade convencional é inexistente ou precário. O sistema fotovoltaico reduz a dependência de geradores a diesel, que apresentam dificuldades logísticas para abastecimento e representam um impacto ambiental maior.

O uso de fontes renováveis de energia na Terra Indígena Yanomami é uma alternativa estratégica que fortalece a infraestrutura local, contribuindo para a autossuficiência energética das unidades de saúde e a qualidade de vida das comunidades atendidas.

O papel das Forças Armadas na Operação Catrimani II

A Operação Catrimani II, coordenada pelo Comando Conjunto das Forças Armadas, tem sido fundamental para garantir logística, transporte e apoio humanitário às comunidades da Terra Indígena Yanomami. O transporte do sistema fotovoltaico para a UBSI da comunidade Uxiú foi realizado por um helicóptero UH-15 (Super Cougar) da Marinha do Brasil, permitindo a entrega rápida e segura do equipamento em uma região de difícil acesso.

Desde o início da operação, as Forças Armadas já transportaram diversos insumos, equipamentos médicos, alimentos e estruturas essenciais para as aldeias da TIY. Além do suporte aéreo, militares atuam diretamente na assistência às populações indígenas, garantindo o suporte necessário para enfrentar a crise humanitária na região.

O emprego de meios aéreos, como o UH-15, otimiza o tempo de resposta e amplia a capacidade de atendimento, reforçando o compromisso das Forças Armadas na execução de missões de apoio às comunidades mais isoladas da Amazônia.

O Plano de Desintrusão e Enfrentamento da Crise Humanitária na TIY

A entrega do sistema fotovoltaico faz parte do Plano de Desintrusão e Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami, um conjunto de ações voltadas para reestabelecer a segurança, saúde e infraestrutura das comunidades afetadas pelo garimpo ilegal e pela degradação ambiental.

Como parte desse plano, as Forças Armadas já realizaram a entrega de sistemas solares para diversas comunidades indígenas, assegurando a continuidade dos serviços de saúde em locais remotos. Além disso, o governo federal e órgãos parceiros trabalham para fortalecer a assistência médica, a segurança alimentar e a proteção territorial na região.

A implementação de soluções sustentáveis, como a energia solar, contribui para a autonomia das comunidades indígenas, reduzindo a dependência de operações emergenciais e garantindo condições adequadas para o atendimento à população Yanomami no longo prazo.

A atuação das Forças Armadas na Operação Catrimani II reafirma o compromisso do Brasil em garantir o bem-estar das comunidades indígenas e enfrentar os desafios humanitários na Amazônia, fortalecendo a presença do Estado e promovendo o desenvolvimento sustentável na região.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

1 COMENTÁRIO

  1. Não foi “exército e marinha”, mas sim uma operação conjunta com envolvimento das três Forças. Se fosse para citar nominalmente em seu título, a equipe envolvida nessa ação específica parece ter sido apenas da Marinha. Vale uma correção!
    Abs,

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