Exército destaca expertise em desminagem durante evento da ONU

Delegados brasileiros em conferência internacional.
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Em Genebra, no coração diplomático da ONU, o Brasil reafirmou seu papel de liderança na desminagem humanitária internacional. Durante o 28º Encontro de Diretores e Assessores de Desminagem das Nações Unidas, o Exército Brasileiro, representado pelo Coronel Borges e pelo Major Pazetto, destacou décadas de atuação na América Latina e a excelência técnica do país em operações de remoção de minas e neutralização de explosivos.

Capacidades técnicas brasileiras em desminagem e EOD

A participação brasileira no evento teve como foco apresentar os avanços técnicos e operacionais do país nas áreas de desminagem humanitária e EOD (Explosive Ordnance Disposal). O Centro de Instrução de Engenharia (CI Eng) foi um dos destaques, sendo reconhecido como polo de formação e especialização de militares para o enfrentamento de cenários complexos e perigosos, tanto em território nacional quanto no exterior.

Durante o evento, os oficiais brasileiros compartilharam experiências práticas e tecnologias utilizadas em campo, como sensores de detecção, equipamentos de proteção individual e doutrinas operacionais atualizadas. A interlocução com outros países permitiu ao Brasil reafirmar seu compromisso com a segurança de populações civis e a eficiência no desmantelamento de artefatos explosivos remanescentes de guerra.

Cooperação internacional e papel do Brasil nas Américas

O Brasil é um dos países com maior histórico de cooperação em desminagem na América Latina, atuando desde 1993 com o envio de especialistas e assessores técnicos a diversos países, com ênfase recente nas missões de desminagem na Colômbia. Esse protagonismo foi reconhecido nas discussões multilaterais do encontro, fortalecendo o papel do Brasil como parceiro confiável em ações humanitárias.

A capacidade de formar militares de outras nações em solo brasileiro, por meio do CI Eng, amplia o alcance da atuação nacional. Essa cooperação contribui para a construção de capacidades locais e regionais, promovendo estabilidade e redução de riscos em áreas anteriormente afetadas por conflitos armados.

Relevância estratégica do Brasil nas Nações Unidas

Ao participar ativamente do encontro da ONU, o Brasil reafirma seu papel de destaque no campo da defesa humanitária e segurança internacional. A atuação do Exército Brasileiro demonstra não apenas domínio técnico, mas também capacidade de articulação diplomática, contribuindo para os debates globais sobre a condução ética e eficaz das operações de desminagem.

O reconhecimento internacional reforça a imagem do país como referência na formação, cooperação e resposta técnica a crises envolvendo artefatos explosivos. A presença do Brasil em fóruns como o UNNMD fortalece sua posição estratégica nas Nações Unidas, aproximando os interesses nacionais das pautas globais de paz, reconstrução e proteção de civis em zonas de risco.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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