Exército capacita militares para operar blindados Guarani

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No oeste de Santa Catarina, a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada concluiu mais um ciclo de formação de operadores da viatura blindada Guarani 6×6, referência em mobilidade e proteção para a tropa. Durante seis semanas intensas, 29 militares do 14º RC Mec e do 16º Esq C Mec foram capacitados para conduzir e operar o sistema de armas REMAX, elevando o nível de prontidão das unidades do Sul do país.

Conteúdo técnico do estágio e uso do simulador STARMAX

A formação combinou teoria, prática e simulação, com foco no domínio operacional da VBTP-MR Guarani 6×6, uma das plataformas mais avançadas do Exército. Os militares participaram do Estágio de Comandante de Carro e do Treinamento Específico de Motorista, com instruções sobre sistemas embarcados, manutenção preventiva, condução em terrenos variados e emprego tático em combate.

O diferencial foi o uso do simulador STARMAX, que replica com fidelidade o sistema de armas REMAX e as condições de combate em ambiente hostil. O equipamento proporcionou uma imersão realista e econômica, eliminando o gasto com munições e combustível. Além disso, os estagiários realizaram provas práticas em pista de obstáculos e na exigente pista Stryker, aperfeiçoando o controle da viatura em diferentes terrenos.

Preparação dos militares para as Forças de Prontidão

A formação dos operadores de blindados é um passo decisivo na consolidação das Forças de Prontidão, tropa que integra o eixo de alta disponibilidade operacional do Exército Brasileiro. O 3º Sargento Felipe Engel, do 14º RC Mec, foi destaque do estágio e já atua como comandante de grupo de combate. Segundo ele, o curso ampliou sua capacidade técnica e o preparo para as missões de sua unidade.

Ao treinar militares das unidades mecanizadas do Paraná e de Santa Catarina, o Exército investe diretamente na capacidade de resposta às demandas do Brasil em operações de defesa, GLO e ações humanitárias, além de preparar suas tropas para possíveis missões de paz. A qualificação contínua desses operadores é essencial para garantir o desempenho eficaz e seguro do Guarani em todas as situações de emprego.

O Guarani como vetor da modernização do Exército

O Guarani 6×6 é uma das principais expressões da modernização da Força Terrestre, com capacidade para transportar 11 militares com proteção balística, sistema de armas remoto e excelente mobilidade. Desenvolvido em parceria com a indústria de defesa brasileira, o veículo integra um esforço nacional para dotar o Exército de meios modernos e interoperáveis.

Cada viatura representa um investimento de cerca de R$ 5 milhões, o que exige domínio técnico, senso de responsabilidade e qualificação continuada dos seus operadores. A formação promovida pela 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada reafirma o compromisso do Exército com a valorização dos recursos humanos e materiais, consolidando a transformação doutrinária da força terrestre brasileira.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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