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Entre 27 de setembro e 1º de outubro, o Exército Brasileiro conduziu a Operação Coxilha, no Rio Grande do Sul, um exercício de artilharia com foco no tiro real e na coordenação de fogos. A ação contou com a participação do 22º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (22º GAC AP) e outras unidades, utilizando o obuseiro autopropulsado M109 A5 em um cenário de combate simulado.
Objetivos e estrutura da Operação Coxilha
A Operação Coxilha faz parte do ciclo de adestramento avançado do Exército Brasileiro, com o objetivo de capacitar as tropas em operações de artilharia de campanha. Realizada no Campo de Instrução Barão de São Borja, em Rosário do Sul (RS), a operação é coordenada pela Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército (AD/3). O exercício incluiu Grupos de Artilharia e Pelotões de Morteiro Pesado de 120 mm, simulando uma operação defensiva integrada ao binômio fogo e manobra.
Durante o exercício, as tropas realizaram o planejamento e a coordenação de fogos, elementos fundamentais para o sucesso em operações de artilharia. A integração entre as unidades envolvidas possibilitou a execução de ações coordenadas, fortalecendo a prontidão das brigadas da 3ª Divisão de Exército. Essa fase de adestramento é crucial para garantir que as tropas estejam prontas para atuar em operações de combate reais, mantendo a eficiência e a segurança em cenários complexos.
Capacitação com o obuseiro autopropulsado M109 A5
O destaque da Operação Coxilha foi a utilização da Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 A5, um equipamento fundamental para a artilharia de campanha moderna. O M109 A5, fabricado nos Estados Unidos, é capaz de disparar projéteis de grande poder destrutivo com alta precisão, proporcionando suporte de fogo de longo alcance. Durante o exercício, os militares do 22º GAC AP ocuparam posições de tiro e realizaram o tiro real com o M109 A5, simulando um cenário de combate defensivo.
A capacitação com esse sistema de artilharia autopropulsada reflete o compromisso do Exército Brasileiro com o constante aprimoramento de suas capacidades operacionais. O treinamento com o M109 A5 é essencial para manter a prontidão das unidades de artilharia, permitindo que as tropas respondam com rapidez e eficácia em situações de combate. A integração entre o planejamento de fogos e o emprego desse equipamento reforça a capacidade de defesa e ataque das tropas em operações de campo.
Impacto do adestramento na prontidão das tropas
A Operação Coxilha tem um papel estratégico na manutenção do estado de prontidão das tropas de artilharia do Exército Brasileiro. O adestramento avançado permite que os militares adquiram experiência em situações simuladas de combate, testando suas habilidades em planejamento, coordenação e execução de fogos. A simulação de operações defensivas, como a realizada durante o exercício, prepara as tropas para enfrentar cenários de guerra moderna, onde a integração entre fogo e manobra é decisiva.
Além disso, o exercício fortalece a coesão das unidades da 3ª Divisão de Exército, preparando-as para possíveis desafios em campo. A operação também contribui para a Força de Prontidão do Exército, garantindo que as brigadas estejam sempre preparadas para atuar em qualquer momento. O uso de tecnologia avançada, como o M109 A5, combinado com o treinamento intenso, assegura que o Exército Brasileiro mantenha sua eficácia em missões de defesa e segurança.
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