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Um santuário natural protegido por mãos militares: a Restinga da Marambaia, um dos ecossistemas mais bem preservados do litoral fluminense, tem no Exército Brasileiro um de seus principais guardiões. Em recente visita ao Centro de Avaliações do Exército (CAEx), pesquisadores da UNIRIO e jornalistas da Reuters constataram a importância da atuação militar na conservação ambiental da região, destacando a presença de espécies bioindicadoras como prova do sucesso dessa missão.
Ações do Exército Brasileiro na Conservação Ambiental
A presença do Exército Brasileiro na Restinga da Marambaia tem sido fundamental para preservar este que é um dos últimos redutos de biodiversidade litorânea quase intactos no estado do Rio de Janeiro. No Centro de Avaliações do Exército (CAEx), uma série de práticas de gestão ambiental são implementadas, incluindo a restrição de acesso indiscriminado, monitoramento contínuo, controle de impactos antrópicos e ações de educação ambiental para militares e visitantes.
Essas medidas têm permitido a manutenção de populações densas e bem estruturadas de espécies típicas da região, como o Emerita brasiliensis (tatuí), um importante bioindicador de ambientes marinhos saudáveis. A atuação do Exército não apenas preserva o ecossistema local, mas também contribui para a geração de conhecimento científico sobre a dinâmica das praias arenosas e seus organismos.
Importância Científica da Restinga da Marambaia e o Estudo da UNIRIO
O estudo intitulado “Impactos antrópicos em praias arenosas fluminenses: uma abordagem ecológica utilizando bioindicadores naturais”, desenvolvido pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) entre 2022 e 2024, destacou a Restinga da Marambaia como uma área de excelência em conservação ambiental.
Coordenado pela Professora Doutora Tatiana Medeiros Barbosa Cabrini, o projeto analisou a fauna da região, comprovando que a presença contínua de espécies sensíveis como o tatuí reflete o baixo impacto humano e a alta qualidade ecológica da área. A pesquisa, financiada pelo CNPq e pela FAPERJ, não apenas forneceu dados científicos relevantes, mas também reforçou a importância de áreas militares como refúgios de biodiversidade em cenários urbanos altamente modificados.
A iniciativa amplia o conhecimento sobre o papel estratégico das praias na saúde dos ecossistemas marinhos e na proteção contra mudanças climáticas, beneficiando tanto a comunidade científica quanto a sociedade em geral.
Imagem Internacional e Compromisso Sustentável do Exército Brasileiro
A visita dos pesquisadores e da equipe da agência global Reuters ao CAEx levou a projeção deste trabalho a novos patamares, inserindo o Exército Brasileiro no contexto da conservação ambiental global. O reconhecimento internacional reforça o compromisso da instituição em cumprir suas missões de defesa de forma sustentável, preservando o meio ambiente para as futuras gerações.
Recebidos pelo General de Brigada João Paulo Zago, Chefe do CAEx, os visitantes puderam atestar o profissionalismo e a responsabilidade ambiental que norteiam as operações militares na região. Essa atuação exemplar fortalece a imagem do Brasil como um país empenhado em equilibrar desenvolvimento, soberania e preservação ambiental, alinhando-se às melhores práticas globais de sustentabilidade.
Com exemplos como o da Restinga da Marambaia, o Exército Brasileiro demonstra que é possível proteger a biodiversidade enquanto se cumpre com excelência a missão institucional de defesa da Pátria.
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