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O Exército Brasileiro orientou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se posicionar contra uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que busca garantir o acesso irrestrito das mulheres a todas as carreiras militares. Esta orientação baseia-se em argumentos relacionados à “fisiologia feminina” e suas implicações no desempenho militar em combate.
Argumentos do Exército
Em um documento escrito pelo coronel Sandro Ernesto Gomes, chefe da assessoria jurídica do gabinete do comandante da Força, o Exército argumenta que a inclusão de mulheres em determinadas funções pode afetar o desempenho em operações de combate, considerando o ambiente operacional e o esforço físico e mental exigidos.
Posicionamento da AGU
A Advocacia-Geral da União (AGU), acolhendo os argumentos do Exército, manifestou-se no processo contra a ampla concorrência imediata para a carreira militar. O ministro-chefe Jorge Messias, no entanto, optou por modular o discurso, focando na diferenciação das carreiras das Forças Armadas em relação às Polícias Militares.
Ações da Subprocuradora
A subprocuradora Elizeta Ramos apresentou ações contra leis que limitam ou proíbem o acesso de mulheres a certas carreiras no Exército, Marinha e Aeronáutica, argumentando que tais restrições representam discriminação incompatível com a Constituição Federal.
Presença Feminina nas Forças Armadas
As mulheres representam apenas 6% do efetivo do Exército, com acesso limitado a determinadas armas e funções. A Aeronáutica tem cerca de 20% de participação feminina, enquanto na Marinha, as mulheres ocupam cerca de 11% dos cargos ativos.
Perspectivas e Desafios Futuros
A discussão sobre a inclusão de mulheres nas Forças Armadas brasileiras é complexa, envolvendo aspectos de igualdade de gênero, capacidade física e psicológica, e as peculiaridades das funções militares. O debate no STF e as decisões subsequentes poderão ter implicações significativas para a política de gênero nas Forças Armadas do Brasil.
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