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Há uma década, o Exército Brasileiro deu um passo decisivo para valorizar seus recursos humanos e fortalecer a comunicação interna: criou o cargo de adjunto de comando. Desde então, essa função, exercida por subtenentes e 1º sargentos, tem se consolidado como elo essencial entre o comando e a tropa, promovendo liderança, disciplina e coesão nas organizações militares.
Um cargo criado para fortalecer a dimensão humana
Instituído em 2015, o cargo de adjunto de comando nasceu com a missão de aproximar o comando da base e valorizar a experiência dos graduados mais antigos. Em um cenário militar cada vez mais exigente e dinâmico, a criação do posto refletiu uma visão estratégica de que a coesão e a motivação da tropa são essenciais para o cumprimento das missões institucionais.
O cargo é destinado a subtenentes ou 1º sargentos com liderança destacada e conduta exemplar, e permite que esses profissionais atuem diretamente na assessoria ao comandante. A proposta é utilizar o conhecimento prático acumulado ao longo da carreira para identificar necessidades, propor soluções e alinhar expectativas, tornando-se ponte entre comando e efetivo.
A voz da tropa, o braço direito do comandante
A atuação do adjunto de comando vai além da representação simbólica. Ele é responsável por intensificar o diálogo entre os praças e o comandante da Organização Militar (OM), promovendo a compreensão da intenção do comando em todos os níveis hierárquicos. Seu papel é de proximidade com a tropa, escutando demandas, mediando conflitos e reforçando os valores e a ética militar.
O cargo também é crucial para o desenvolvimento da liderança entre os sargentos, fomentando o espírito de corpo e incentivando o crescimento profissional dos graduados mais jovens. Ao atuar com base na hierarquia, disciplina e nos regulamentos da Força, o adjunto de comando contribui para manter os padrões de comportamento militar, essenciais à identidade e à prontidão do Exército.
Dez anos de conquistas e futuro promissor
Ao longo dos últimos 10 anos, o cargo de adjunto de comando revelou-se uma ferramenta estratégica de gestão de pessoas, capaz de melhorar o ambiente organizacional, impulsionar a moral da tropa e ampliar a eficácia das ações operacionais e administrativas. Seu sucesso está diretamente ligado ao comprometimento e ao profissionalismo dos militares que assumem a função.
Mesmo sendo uma iniciativa recente na estrutura do Exército, os resultados já são visíveis. As boas práticas consolidadas até aqui apontam para a necessidade de ampliação e fortalecimento do cargo em todas as guarnições do país. A expectativa é que, com o tempo e o contínuo amadurecimento da função, o adjunto de comando se torne cada vez mais essencial à condução das missões militares no Brasil contemporâneo.
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