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O tráfico internacional de drogas sofreu mais um duro golpe com a atuação do Exército Brasileiro na fronteira com a Colômbia. No dia 23 de fevereiro, durante patrulhamento no Rio Japurá, militares do 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF) – Vila Bittencourt interceptaram uma embarcação e apreenderam 252 kg de skunk, além de uma pistola calibre .40 com munições. Três indivíduos foram detidos na ação, que integra a Operação Curaretinga I e evidencia a importância do trabalho dos Pelotões Especiais de Fronteira no combate aos crimes transnacionais.
A ação do Exército e a Operação Curaretinga I
A Operação Curaretinga I é uma iniciativa do Comando Militar da Amazônia (CMA) voltada para o combate ao tráfico de drogas, ao contrabando e a outros crimes transfronteiriços na região amazônica. A atuação das tropas ocorre em pontos estratégicos da faixa de fronteira, onde facções criminosas utilizam os rios como rotas para o transporte de ilícitos.
Durante o patrulhamento no Rio Japurá, os militares do 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF) – Vila Bittencourt, integrante do Comando de Fronteira Japurá/17º Batalhão de Infantaria de Selva (17º BIS), avistaram uma embarcação suspeita e deram ordem de parada para revista. Na abordagem, foram encontrados 252 kg de skunk, droga de alto valor no mercado ilegal, além de uma pistola calibre .40 e munições.
Três indivíduos foram detidos – um colombiano e dois brasileiros –, reforçando a conexão do tráfico local com organizações criminosas internacionais. O material apreendido e os detidos foram encaminhados às autoridades competentes para os devidos procedimentos legais.
O impacto da apreensão e o combate ao tráfico internacional
A droga interceptada está avaliada em R$ 5 milhões, e seu destino provável seriam grandes centros urbanos, como Manaus. A apreensão representa um prejuízo significativo para as organizações criminosas que exploram a Amazônia como rota para escoamento de entorpecentes.
O tráfico de drogas na região de fronteira entre Brasil e Colômbia está diretamente ligado a outras atividades ilegais, como o garimpo ilegal, o contrabando de armas e o tráfico de pessoas. Essas redes criminosas utilizam os rios amazônicos como vias de transporte, desafiando a segurança nacional.
A atuação do Exército Brasileiro, por meio de ações ostensivas e operações coordenadas, é essencial para reduzir a circulação de drogas e impedir o fortalecimento de grupos criminosos que ameaçam a estabilidade da região. A Operação Curaretinga I reforça o compromisso das Forças Armadas no combate ao crime organizado, promovendo segurança e soberania na Amazônia.
A importância dos Pelotões Especiais de Fronteira na defesa nacional
O 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF) – Vila Bittencourt é uma das unidades responsáveis pela vigilância e defesa da faixa de fronteira, operando em uma área de difícil acesso, onde a presença do Estado é fundamental para garantir a ordem e a segurança nacional.
Subordinado à 16ª Brigada de Infantaria de Selva, o Comando de Fronteira Japurá/17º BIS atua de forma permanente no monitoramento da região, realizando patrulhas fluviais, ações de inteligência e operações conjuntas com outros órgãos de segurança pública.
Os desafios enfrentados pelos militares incluem a vastidão do território amazônico, as condições climáticas adversas e o enfrentamento de organizações criminosas cada vez mais sofisticadas. Apesar dessas dificuldades, os Pelotões Especiais de Fronteira seguem desempenhando um papel essencial na proteção do território brasileiro e no combate a ilícitos transnacionais.
A apreensão realizada no Rio Japurá demonstra que a presença ativa do Exército Brasileiro é um fator decisivo na luta contra o tráfico de drogas e no fortalecimento da soberania nacional. Com operações contínuas e o uso de inteligência estratégica, as Forças Armadas seguem garantindo a segurança da população e a integridade das fronteiras do país.
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