Exército abriga Central Técnica do projeto “Conectividade para a Amazônia”

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A transformação digital avança pela Amazônia com o apoio do Exército Brasileiro. O Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol/8ºBIS) sediou a Central Técnica do projeto “Conectividade para a Amazônia”, promovido pelo Ministério das Comunicações (MCom). A iniciativa, que visa levar internet a milhares de comunidades remotas, teve sua etapa final concluída em fevereiro de 2025, com a instalação do trecho da maior infraestrutura subfluvial de fibra óptica do mundo.

O papel do Exército no projeto “Conectividade para a Amazônia”

Desde o início da implementação do projeto, em 2022, o Exército Brasileiro desempenhou um papel fundamental para viabilizar a expansão da infraestrutura digital na região amazônica. O Comando de Fronteira Solimões/8º BIS, localizado em Tabatinga (AM), foi escolhido para sediar a Central Técnica, servindo como ponto estratégico para a instalação e manutenção da rede.

Além de ceder espaço e infraestrutura para a Central Técnica, a unidade militar forneceu apoio logístico e operacional para o transporte e a segurança dos equipamentos, essenciais para a conectividade de comunidades isoladas. A parceria com o Ministério das Comunicações reforça a missão do Exército de proteger e promover o desenvolvimento da Amazônia, garantindo que o acesso à tecnologia contribua para o fortalecimento da região.

A atuação do CFSol/8º BIS também foi essencial para facilitar o deslocamento de equipes técnicas que realizaram estudos de viabilidade, instalação dos cabos de fibra óptica e manutenção da estrutura. Essa colaboração demonstra o compromisso do Exército com a modernização da infraestrutura nacional e a valorização da Amazônia como um território estratégico para o país.

O impacto da conectividade para a população amazônica

A finalização da etapa em fevereiro de 2025 marca um avanço significativo para a inclusão digital na região Norte. O projeto levará internet de alta velocidade para aproximadamente 370 mil habitantes em 12 localidades do Médio e Alto Solimões, beneficiando diretamente comunidades indígenas, territórios quilombolas e áreas extrativistas.

Com a chegada da conectividade, os moradores da região poderão acessar serviços essenciais, como educação a distância, telemedicina e comunicação digital, reduzindo o isolamento e ampliando as oportunidades para a população local. O acesso à internet também fortalece o desenvolvimento econômico, permitindo que comunidades comercializem seus produtos de forma mais eficiente e tenham acesso a capacitação profissional.

Outro impacto positivo é o fortalecimento da segurança e governança na região, pois a conectividade permitirá uma comunicação mais ágil entre órgãos de defesa, segurança pública e assistência social. Esse avanço reforça o papel do Exército e das instituições governamentais na promoção do desenvolvimento sustentável e da cidadania na Amazônia.

A infraestrutura tecnológica na Amazônia e os desafios do projeto

A instalação da maior rede subfluvial de fibra óptica do mundo na Amazônia representa um marco na engenharia de telecomunicações. A complexidade do projeto envolveu desafios significativos, como a densa vegetação, rios extensos e áreas de difícil acesso, exigindo planejamento meticuloso para evitar impactos ambientais e garantir a durabilidade da estrutura.

Os cabos de fibra óptica foram instalados no leito dos rios amazônicos, conectando localidades onde a construção de infraestrutura terrestre seria inviável ou extremamente custosa. Essa solução inovadora possibilitou a ampliação da rede com menor impacto ambiental e maior eficiência operacional.

Além da fase concluída em fevereiro, o projeto prevê a expansão da conectividade para mais de 5 mil comunidades até o final de 2025. Esse avanço consolida a região amazônica como parte de um Brasil mais conectado, digitalmente integrado e socialmente fortalecido.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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