No contexto da Operação Guararapes, foi realizado, no dia 26 de outubro, o tiro de lançadores múltiplos de foguetes (ASTROS II) na região do Campo Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC). A atividade contou com a presença de autoridades civis e militares, assim como de universitários de instituições do Nordeste e alunos do Colégio Militar do Recife.

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O Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Marco Antônio Freire Gomes, ressaltou a importância do exercício no Nordeste. “Aqui começou a nossa história, nossa nacionalidade. É o berço do nosso Exército Brasileiro. E esse treinamento tem um significado muito grande: o significado do aprestamento de nossas tropas, não só do Nordeste, mas os módulos especializados que hoje contribuem nessa operação –como a nossa Artilharia, que está aqui hoje com o nosso 16º Grupo de Mísseis e Foguetes; como a nossa Inteligência; e a nossa Comunicação Social. Trata-se de um fator de integração muito grande junto ao Comando Militar do Nordeste. Estamos aqui para testemunhar o preparo da tropa no seu mais alto nível e com a integração da sociedade local”.

O Coordenador do  Grupo de Estudos Estratégicos de Segurança Internacional da Universidade Federal da Paraíba, Professor Augusto Teixeira Júnior, ressaltou a importância da atividade. “Apesar de estudar o Sistema Astros, é a primeira vez que tenho a oportunidade de ver um tiro real, e é uma emoção gigantesca. É uma forma de podermos conectar com a capacidade do poder de fogo do Exército Brasileiro naquilo que a Artilharia tem de mais poderoso e, em particular, de podermos nos conectar com o poder nacional, na perspectiva de estarmos construindo uma capacidade dissuasória nacional ímpar na América do Sul. Sem dúvida, é algo importantíssimo como brasileiro e, principalmente, como pesquisador e pessoa que busca convencer outras a estudar a defesa nacional como objeto de  pesquisa e como algo relevante para o desenvolvimento da própria nacionalidade”.

O Comandante Militar do Nordeste, General de Exército Richard Fernandez Nunes, destacou a contribuição, para o exercício, do 16º Grupo de Mísseis e Foguetes (16º GMF), vindo de Formosa (GO). “A participação do 16º GMF é uma demonstração clara de que, quando o Exército concentra suas capacidades em determinada região para cumprir uma missão, as coisas correm muito bem”. O general também destacou que o local onde o tiro foi realizado é o mesmo onde será construída a nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército.  “Aqui será construída a nova escola de formação de sargentos do Exército, então, é também uma amostra de que conseguimos claramente; que temos capacidade de concentrar meios para a capacitação dos futuros sargentos”.

Operação Guararapes
A Operação Guararapes reúne cerca de 5 mil militares e ocorre de 25 de outubro a 5 de novembro nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os objetivos da atividade são manter a operacionalidade das tropas do Nordeste para a garantia da soberania nacional e integridade territorial; e desencadear ações de defesa externa, operações interagências e ajuda humanitária.

Lançadores Múltiplos de Foguetes
Os lançadores são equipamentos compostos de foguetes, de tecnologia de ponta, 100% nacional, de elevado poder de combate, com capacidade para disparar 190 foguetes em 16 segundos. É um sistema de apoio de fogo de longo alcance e alta precisão que faz parte do Projeto Estratégico do Exército (PEE). O sistema é formado por viaturas mecanizadas com tecnologia avançada que incluem radares, computadores, navegação por GPS, sistemas de comunicação por rádio digital, estações meteorológicas e sistemas mecânicos e hidráulicos.

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).