Criado em 1950, após a Segunda Guerra Mundial, o ACNUR, por meio de seu trabalho humanitário, ajuda os refugiados a recomeçarem suas vidas. O Conselho é responsável por coordenar as discussões entre os Estados Membros, determinar as ações prioritárias e aprovar o orçamento do órgão.
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Nas últimas décadas os deslocamentos forçados atingiram níveis sem precedência. Estatísticas revelam que até o final de 2019, mais de 79,5 milhões de pessoas deixaram seus locais de origem por causa de conflitos, perseguições e violações graves dos direitos humanos. Hoje, cerca de 1 % da população mundial vive deslocada, contado com 40 milhões de crianças.
O Itamaraty disse que a eleição do Brasil reflete o reconhecimento internacional do engajamento brasileiro no campo humanitário, sobretudo em razão das iniciativas tomadas pelo Governo Federal na proteção inovadora a refugiados e na Operação Acolhida.
Criada em 2018, a Operação Acolhida é responsável por receber com dignidade os refugiados e imigrantes venezuelanos, fugidos do País que enfrenta uma grave crise político-econômica, consequência do regime comunista ditatorial de Nicolás Maduro, com êxodo de milhares de pessoas. A Acolhida baseia-se em três pilares: acolhimento, abrigamento e interiorização e estima-se que por ela, mais de 264 mil venezuelanos entraram e permaneceram no Brasil. Ao entrar no país, o refugiado dirige-se ao posto de recepção e identificação (PRI) e recebe água e lanche enquanto aguarda o atendimento.
O posto controla e organiza o fluxo migratório, realizando expedição de documentos e oferecendo auxílio médico aos migrantes em sua chegada. Em seguida estes são encaminhados para um dos abrigos seguindo com o processo de interiorização. Nesta recepção consta também imunização, emissão de CPF, carteira de trabalho, atendimento social além de proteção e defesa dos direitos humanos.
Os imigrantes recebem três refeições por dia, kits de higiene pessoal e de limpeza, fraldas, aulas de português, atividades para crianças, atividades culturais, lúdicas e recreativas, matéria prima para artesanatos indígenas, tem migrantes indígenas entre eles, provisão telefônica para comunicação com parentes na Venezuela e proteção 24 horas.
Depois da triagem os venezuelanos são encaminhados para várias cidades brasileiras em diversas Unidades da Federação com vaga de trabalho já sinalizadas. O Brasil tornou-se então um exemplo mundial para a acolhida com dignidade de migrantes refugiados.
Diante de tudo isso, caem por terra as narrativas lacradoras das mídias tendenciosas e esquerdistas, que não querem reconhecer e divulgar ações verídicas que de fato, fazem a diferença para a população e que, portanto, mostram como o atual governo não se encaixa de forma alguma nas acusações de Xenofobia.
Fonte: Jornal Veja Cruz