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O conhecimento adquirido no quartel agora impulsiona a economia regional. Em uma parceria estratégica, ex-militares do Exército Brasileiro e da Marinha foram contratados pela empresa naval Bertolini, no Amazonas. A iniciativa é fruto da articulação entre o Comando Militar da Amazônia (CMA), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e o COMDEFESA, abrindo portas para uma nova fase profissional.
Em fevereiro, 14 militares — sendo 10 do Exército e 4 da Marinha — foram inseridos na indústria naval, e outros 20 seguem em processo de contratação. A iniciativa visa facilitar a transição entre o serviço militar obrigatório e o mercado de trabalho, reforçando o compromisso institucional com o aproveitamento de mão de obra qualificada e o desenvolvimento regional.
Formação militar a serviço da indústria: um perfil técnico valorizado
Durante o tempo de serviço, os militares adquirem não apenas preparo físico e tático, mas também habilidades técnicas de alto valor para o setor produtivo, como soldagem, manutenção, eletricidade, logística e gestão de materiais. Essas competências vêm sendo reconhecidas por empresas como a Bertolini, que encontraram nos recém-licenciados uma mão de obra treinada, disciplinada e pronta para o trabalho em ambientes exigentes como a indústria naval.
A participação do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e do COMDEFESA tem sido fundamental na identificação desses perfis, promovendo uma ponte direta entre Forças Armadas e indústria regional. O modelo também fortalece a cultura de reaproveitamento de recursos humanos dentro de um planejamento de Defesa com impacto econômico positivo.
Mudança de vida e oportunidade de futuro no pós-serviço militar
Para os militares recém-licenciados, a oportunidade de atuar em um novo setor representa mais do que uma contratação: é a continuidade de uma jornada de esforço e superação, agora no ambiente civil. Muitos jovens amazonenses que passaram pelas fileiras do Exército ou da Marinha encontraram no serviço militar sua primeira experiência estruturada de formação técnica.
Ao garantir empregabilidade logo após o licenciamento, a iniciativa evita a vulnerabilidade social e oferece estabilidade financeira. Isso também fortalece laços familiares, amplia perspectivas de futuro e demonstra que o serviço militar pode ser um poderoso trampolim para o mercado formal, desde que existam programas de transição bem articulados.
Integração entre Defesa e Indústria como vetor de desenvolvimento regional
A experiência vivida no Amazonas mostra que é possível alinhar estratégias de defesa e políticas de desenvolvimento econômico. A parceria entre o CMA, COMDEFESA e a Empresa Bertolini reforça o papel das Forças Armadas como catalisadoras de progresso regional, além de contribuir diretamente com a indústria naval, um dos setores estratégicos para o Brasil.
Essa cooperação entre Defesa e setor produtivo constrói um modelo inspirador para outras regiões do país. Além de resolver gargalos de empregabilidade, também promove uma economia mais integrada com as capacidades nacionais de Defesa, reafirmando a importância dos militares como ativos sociais e econômicos também após a farda.
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