Estudantes conhecem poder do Submarino Nuclear Brasileiro

Oficial naval apresenta submarino a grupo de jovens.
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Em uma experiência única, alunos da rede pública de Iperó mergulharam na história e no futuro da Marinha do Brasil durante a exposição “Um Mar Chamado Tempo”. O destaque absoluto foi a maquete do Submarino Nuclear Convencionalmente Armado, símbolo do avanço tecnológico e da soberania nacional. A iniciativa revelou a importância do domínio do Ciclo do Combustível Nuclear, aproximando os jovens da ciência e da defesa.

Tecnologia Naval e o Ciclo do Combustível Nuclear

Jovens em atividade educativa, sala de aula.

A mostra, promovida pelo Centro Industrial Nuclear de Aramar, foi uma oportunidade rara para o público conhecer de perto o desenvolvimento de uma das tecnologias mais estratégicas para a soberania nacional: o Submarino Nuclear Convencionalmente Armado (SN-BR). Com painéis explicativos e maquetes, os visitantes puderam compreender a evolução das embarcações da Marinha — desde os navios à vela até os modernos sistemas de propulsão nuclear.

Além disso, a exposição detalhou o funcionamento do Ciclo do Combustível Nuclear, explicando como o Brasil domina todas as etapas — desde a mineração do urânio até o enriquecimento e a fabricação do combustível utilizado nos reatores. Essa tecnologia, inteiramente nacional, é desenvolvida em Iperó, onde está localizado o Laboratório de Geração de Energia Nucleo-Elétrica (LABGENE), protótipo terrestre que servirá de base para o sistema de propulsão do SN-BR.

Impacto Educacional da Exposição para os Jovens de Iperó

Os alunos das escolas municipais e estaduais que participaram da visita não apenas aprenderam sobre a história da Marinha, mas tiveram acesso a informações que normalmente não fazem parte do currículo escolar. A atividade foi estruturada com foco pedagógico, incluindo oficinas de nós marinheiros, palestras e interação direta com militares e especialistas.

O ponto alto para muitos estudantes foi a apresentação da vida e legado do Almirante Álvaro Alberto, patrono da Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha. Conhecer a biografia de um cientista brasileiro que liderou o desenvolvimento nuclear do país serviu de inspiração, conectando passado, presente e futuro da Defesa Nacional com a juventude brasileira.

Aproximação entre Sociedade e Defesa Nacional

A iniciativa vai além de uma simples exposição itinerante. Ela simboliza um esforço da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para aproximar a sociedade civil das grandes realizações estratégicas do país. Em tempos de globalização e ameaças híbridas, fortalecer o elo entre cidadania e soberania é mais do que necessário — é vital.

Ao abrir suas portas à população, a Marinha também se posiciona como agente de transformação e formação cidadã, demonstrando que investir em tecnologia de defesa também é investir em educação, ciência e inovação. Para Iperó, município que abriga as principais instalações nucleares da Marinha, a mostra representou um marco de orgulho local e um convite para que seus jovens se vejam como parte ativa da construção do futuro do Brasil.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).