Estratégias para enfrentar a desinformação em tempos de crise

Arte: Emily Curbani/Câmara Municipal de Curitiba
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O avanço das tecnologias e das redes sociais transformou a maneira como informações são compartilhadas, ampliando também os desafios no combate à desinformação. Durante crises, estratégias de comunicação bem planejadas desempenham um papel crucial para neutralizar notícias falsas e garantir que a população tenha acesso a dados confiáveis.

Os principais desafios no combate à desinformação

O combate à desinformação em tempos de crise enfrenta obstáculos complexos, especialmente devido à velocidade com que informações falsas se propagam nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Boatos, teorias conspiratórias e notícias distorcidas ganham força rapidamente, gerando pânico, desconfiança e dificultando a execução de medidas emergenciais.

Outro desafio significativo é a perda de confiança nas fontes oficiais de informação. Muitas vezes, a população acaba recorrendo a informações não verificadas por acreditar que órgãos públicos e autoridades estão omitindo fatos importantes. Além disso, o volume de informações geradas durante crises pode confundir ainda mais o público, tornando essencial a filtragem e a disseminação clara das mensagens oficiais.

Ferramentas e estratégias eficazes de comunicação

Para combater a desinformação de forma eficaz, é necessário adotar uma combinação de ferramentas e estratégias bem definidas. Uma das principais ações é fortalecer as fontes oficiais de informação, garantindo que as mensagens sejam claras, acessíveis e disseminadas em tempo hábil.

As redes sociais também desempenham um papel fundamental, servindo como canais diretos para desmentir fake news e alcançar públicos diversificados. Plataformas digitais podem ser utilizadas para a divulgação de conteúdos verificados, campanhas educativas e alertas em tempo real.

Além disso, campanhas de conscientização, que ensinem a população a identificar notícias falsas, têm se mostrado extremamente eficazes. Programas de alfabetização midiática ajudam a desenvolver o senso crítico dos cidadãos, tornando-os menos suscetíveis à manipulação informativa.

A atuação das instituições durante crises

O sucesso no combate à desinformação depende, em grande parte, da atuação coordenada entre governos, Forças Armadas, agências públicas e a sociedade civil. A transparência e a clareza das informações divulgadas são fundamentais para a construção e manutenção da confiança do público.

Durante crises, é essencial que haja uma estrutura de comunicação integrada, com canais oficiais atuando de forma sincronizada para evitar mensagens contraditórias. A presença ativa de autoridades e porta-vozes treinados contribui para fortalecer a credibilidade das informações prestadas.

Exemplos recentes, como campanhas de combate à desinformação durante pandemias ou desastres naturais, demonstram que estratégias bem planejadas, aliadas ao uso adequado de tecnologias e à cooperação entre diferentes instituições, são eficazes para minimizar os impactos negativos da propagação de informações falsas.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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