ESG sedia seminário para integrar instituições científicas e de defesa

A Escola Superior de Guerra (ESG) está sendo palco do 3º Seminário de Integração das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do Ministério da Defesa (ICTMD), que ocorre de 14 a 16 de outubro. O evento, que busca promover a cooperação entre o setor de defesa e a indústria tecnológica, conta com a presença de representantes das Forças Armadas, da BID e de instituições civis, fomentando a inovação e a interoperabilidade nos projetos de defesa nacional.

Integração Tecnológica e Inovação na Defesa

O seminário é um importante fórum técnico para discutir a integração entre ciência, tecnologia e defesa. Entre os destaques, estão os painéis e palestras técnicas que abordam temas como interoperabilidade, pesquisa e desenvolvimento, além dos desafios da inovação no setor de defesa. Especialistas de diversas áreas discutem soluções que possam ser aplicadas em projetos estratégicos, buscando a modernização das capacidades militares e o avanço científico no setor.

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Um dos principais objetivos do evento é promover maior interoperabilidade entre a Base Industrial de Defesa (BID) e as Forças Armadas, melhorando a eficiência dos projetos estratégicos de defesa. A integração visa não apenas à modernização tecnológica, mas também à redução de custos, garantindo a economicidade dos projetos e o uso eficaz dos recursos.

Além disso, o seminário apresenta exemplos de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que estão sendo desenvolvidos com a colaboração entre as instituições científicas e tecnológicas e o Ministério da Defesa. Esses projetos reforçam a importância da parceria entre ciência e defesa para alcançar soluções de ponta que atendam às necessidades estratégicas do Brasil.

Impacto para a Indústria Nacional e a Defesa

A colaboração entre ciência, indústria e defesa traz um impacto direto na competitividade da indústria nacional, especialmente nas áreas de inovação e tecnologia. Durante o seminário, as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do Ministério da Defesa (ICTMD) têm a oportunidade de interagir com a Base Industrial de Defesa (BID), criando parcerias que impulsionam novos projetos e fortalecem o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas para a segurança nacional.

Além disso, o evento serve como um espaço para que as organizações de base tecnológica apresentem suas capacidades e explorem oportunidades de participação nos projetos estratégicos do Ministério da Defesa. A troca de experiências entre essas instituições e as Forças Armadas contribui para o avanço de tecnologias aplicadas à defesa, tornando o Brasil mais competitivo no cenário internacional de inovação.

Os benefícios não se limitam ao setor de defesa. A promoção da inovação tecnológica durante o seminário reforça a posição do Brasil como um país comprometido com o desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas, capazes de atender tanto às demandas do setor militar quanto às do mercado civil. O resultado é uma maior integração entre a ciência e a indústria, gerando oportunidades de crescimento para o setor de inovação nacional.

O Papel do Seminário na Estratégia de Defesa Nacional

O 3º Seminário de Integração das ICTMD é parte fundamental da estratégia de defesa do Brasil, ao promover a cooperação entre as instituições científicas, a Base Industrial de Defesa e as Forças Armadas. A realização do evento na Escola Superior de Guerra (ESG) reforça o compromisso do Ministério da Defesa com a modernização das suas capacidades por meio da ciência e da tecnologia, garantindo que o Brasil acompanhe os avanços globais no setor de defesa.

A inovação tecnológica desempenha um papel cada vez mais importante na segurança nacional, e o seminário oferece uma plataforma para discutir como a ciência pode contribuir para atender as crescentes demandas de defesa. Soluções mais eficientes, seguras e sustentáveis são essenciais para manter o Brasil protegido e preparado para os desafios futuros.

Com as discussões e trocas de experiências realizadas durante o evento, as expectativas são de que novos projetos surjam a partir dessa integração, ampliando o papel das ICTMD nos projetos estratégicos do Ministério da Defesa. A colaboração entre ciência e defesa torna-se, assim, um pilar central para a modernização e o fortalecimento da capacidade de defesa nacional.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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