A Escola Superior de Guerra (ESG), do Ministério da Defesa, trabalha para qualificar militares e civis, como gestores da administração pública e líderes do poder nacional. A instituição de altos estudos e pesquisas no campo da segurança e defesa nacional comemorou o 69º aniversário em 2018. No campus Rio de Janeiro, o ano foi marcado por renovações nas atividades, na unidade Brasília, o marco foi a consolidação do trabalho que vinha sendo feito desde a inauguração em 2011.

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Um marco na capital federal foi a realização da primeira edição do curso Altos Estudos de Defesa (Caed), com duração de 38 semanas e 542 horas-aula. A capacitação abrange as áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Ciência Política e Defesa Nacional em sete disciplinas e é equivalente ao Curso De Altos Estudos De Política e Estratégia, carro chefe da ESG. O Caed capacita para a macroanálise da conjuntura e dos cenários nacional e internacional, para o desempenho de funções na alta gerência executiva e para a formulação de políticas e estratégias, em especial nas áreas de defesa, de segurança e de desenvolvimento nacional.

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No campus Brasília foram oferecidos outros três cursos e no RJ, sete. No total, 733 alunos, entre civis e militares participaram dos cursos. Durante o ano também foram desenvolvidos outros eventos como seminários, simpósios, mesas redondas, conferências, grupos de análise de conjuntura além de atividades das Associações dos Diplomados da Escola Superior de Guerra. Participaram mais de 2.200 pessoas. A ESG também incorporou 15 professores doutores ao quadro.

“Faço um balanço altamente positivo de 2018, só aconteceram coisas boas. Nós tivemos a aprovação do mestrado acadêmico stricto sensu pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por exemplo. Foi um ano extremamente produtivo”, declarou o comandante da ESG, general Décio Luís Schons. Ele também destacou o início das atividades do Instituto de Capacitação de Aquisição em Defesa, que incorpora engenheiros para ministrar qualificação para o pessoal do MD, das Forças Armadas e da indústria de defesa.

Portaria
Na quarta-feira (19), o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, assinou portaria que passa a considerar a ESG como Instituição Cientifica, Tecnológica e de Inovação (ICT). Para o general Schons, trata-se de oportunidade que abre caminhos para os pesquisadores e para escola. “É uma qualidade que a ESG ganha e uma chance de podermos receber recursos da área de pesquisa. Considero uma grande vitória e um marco importante”, apontou.

O comandante da ESG adiantou que em 2019 a instituição, somada à finalidade de formar assessores e gestores, será ainda mais a escola do Ministério da Defesa que forma pessoal para operações conjuntas, inteligência estratégica, logística e mobilização nacional. “Vamos continuar nesta linha de consolidação da escola. O planejamento é esse, aproveitar bem os recursos que são colocados à disposição para aperfeiçoar o cumprimento da missão”, finalizou.

Estudos e pesquisas
A Escola Superior de Guerra, criada pela Lei nº 785, de 1949, destina-se a desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários ao exercício de funções de direção e assessoramento superior para o planejamento da Defesa Nacional, nela incluídos os aspectos fundamentais da Segurança e do Desenvolvimento. A ESG funciona como centro de estudos e pesquisas, sendo um foro democrático e aberto ao debate. A missão da instituição de ensino é conduzir estudos e pesquisas, ministrar cursos e preparar líderes e assessores para o trabalho no mais alto nível político e estratégico, nos diversos órgãos e nas agências dos três poderes da República. O general Wilson Mendes Lauria assumiu o comando da Escola Superior de Guerra, campus Brasília, em fevereiro deste ano.

Por Júlia Campos

Fotos: Alexandre Manfrim, Keven Cobalchini e Tereza Sobreira/MD e subtenente Edmilson/Ccomsex

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).