A Guerra Híbrida e a Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) – um desafio para o futuro do Brasil e para o Ensino Militar, foi o tema discutido em um seminário realizado na Escola de Guerra Naval (EGN) no dia 03 de junho. O evento, coordenado com o Ministério da Defesa (MD), teve como propósito discutir tópicos afetos à Defesa e às Forças Armadas em ambiente estratégico, tático e operacional no futuro, utilizando a estrutura de ensino do MD, das escolas de Altos Estudos das Forças e de suas Instituições Científicas e Tecnológicas como indutores.
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A abertura do evento foi realizada pelo Brigadeiro do Ar José Augusto Peçanha Camilo. Em seguida, iniciou-se uma série de palestras que contou com as apresentações do Presidente da Eletronuclear Capitão de Mar e Guerra (EN – RM1) Leonam dos Santos Guimarães, abordando a Energia Nuclear e os desafios para a Defesa NBQR, e do Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), Vice-Almirante (EN) Guilherme Dionizio Alves, que falou sobre o programa nuclear da Marinha sobre a óptica da não proliferação de armas nucleares.
Também participaram do seminário, o autor de livros e artigos sobre Guerra Irregular, Coronel (RM1) Alessandro Visacro; o Comandante do Batalhão de Defesa NBQR, Capitão de Fragata (FN) Telmo Moreira Leite Junior; e o Comandante do Centro de Defesa NBQR da Marinha do Brasil, Capitão de Mar e Guerra (FN) Flavio Lamego Pascoal.
A conferência foi encerrada após um período de debate sobre os assuntos abordados nas apresentações. Além de diversas autoridades, o seminário contou com a presença dos corpos docente e discente das Escolas Militares de Altos Estudos, de Estado-Maior e de Aperfeiçoamento para Oficiais, assim como especialistas civis e militares, pesquisadores e acadêmicos ligados aos temas.