Operação Atlas revela avanços do Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa

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A Operação Atlas 2025 revelou o avanço do Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa (PEC2), fundamental para as ações conjuntas das Forças Armadas. Na Fase 1, realizada na Escola Superior de Defesa, os participantes conheceram de perto sistemas como o IFFM4BR e o SIPLOM, reforçando o compromisso do Brasil com a defesa integrada e tecnológica.
Aspecto técnico do Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa (PEC2)
Durante a fase inicial da Operação Atlas, o público especializado teve acesso a demonstrações práticas dos principais sistemas do PEC2. Entre os destaques, o IFFM4BR Criptocomputador NSM se destacou por ser um módulo criptográfico 100% nacional, garantindo identificação segura entre aeronaves e meios de superfície em ambientes hostis. Seu funcionamento em Modo Seguro Nacional (MSN) assegura alta resistência a contramedidas eletrônicas, algo essencial em cenários de guerra eletrônica.
Outro destaque foi o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM). Essa ferramenta oferece capacidade de processamento em tempo real de dados estratégicos, contribuindo para a formação de consciência situacional conjunta no Teatro de Operações (TO). O SIPLOM integra informações de diversas fontes, otimizando decisões políticas e operacionais, algo crucial para ações em áreas como a Amazônia, onde desafios logísticos e operacionais são constantes.
Importância estratégica do PEC2 para a defesa integrada do Brasil
A integração promovida pelo PEC2 é vital para consolidar a interoperabilidade entre Exército, Marinha e Força Aérea. Essa capacidade permite conduzir operações conjuntas com maior eficiência, precisão e agilidade, especialmente em cenários complexos e de grande dimensão territorial, como o Amazônia Legal.
Com o PEC2, o Brasil fortalece sua autonomia tecnológica na área de comando e controle, reduzindo a dependência de sistemas estrangeiros e aumentando sua capacidade de resposta a ameaças contemporâneas e assimétricas. O programa também contribui para a formação de uma doutrina conjunta nacional, integrando diferentes forças em um ambiente operacional unificado.
Histórico e evolução do Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa (PEC2)
O PEC2 é resultado de anos de desenvolvimento estratégico sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Desde sua concepção, o programa buscou integrar projetos de comando e controle isolados, consolidando um ambiente tecnológico único para as operações militares brasileiras.
A evolução do PEC2 passa por etapas fundamentais: dos primeiros testes em eventos internos e exercícios conjuntos, como a Operação Amazônia, até a integração plena em operações complexas e de visibilidade internacional, como as GLOs e a proteção de grandes eventos no Brasil.
Hoje, o PEC2 é um dos pilares da defesa cibernética e da capacidade de comando e controle do país, destacando o Brasil como referência regional em integração tecnológica militar.
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