Marinha do Brasil reforça alerta após resgate no Rio Araguaia

Equipe de resgate com barco em praia brasileira.
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A ação rápida da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins e do Corpo de Bombeiros do Pará foi fundamental para o encerramento de uma triste ocorrência no Rio Araguaia. Após localizar o corpo de um jovem desaparecido, a Marinha utilizou o episódio para intensificar a divulgação de orientações de segurança náutica, chamando atenção para o canal 185 e a necessidade de prevenir tragédias nos rios da região.

Detalhes da operação SAR conduzida pela CFAT no Rio Araguaia

A operação de busca e salvamento (SAR) teve início no dia 13 de maio, quando a CFAT recebeu, via canal 185, o alerta sobre o desaparecimento de um jovem que havia mergulhado nas águas do Rio Araguaia e não retornado à superfície. O jovem, identificado como Vinícius Vieira de Castro, era passageiro de uma balsa que realiza travessias entre Pau D’Arco (TO) e Floresta do Araguaia (PA).

No dia seguinte, uma equipe da CFAT deslocou-se ao local com apoio de viatura e embarcação. As buscas começaram às 6h e contaram com o reforço do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. Por volta das 9h50, o corpo do jovem foi localizado cerca de 11 quilômetros do ponto inicial do desaparecimento. A agilidade da ação foi resultado do protocolo padronizado SAR da Marinha, que prioriza resposta imediata e cooperação interinstitucional.

A importância do canal 185 e da cultura de segurança fluvial

A ocorrência serviu para reforçar o papel do canal 185 como principal meio de acionamento em situações de emergência fluvial e marítima. Operado 24 horas pela Marinha do Brasil, o canal permite resposta rápida e coordenação eficaz entre as forças envolvidas. O caso também trouxe à tona a necessidade de consolidar uma cultura de segurança náutica, especialmente em regiões onde o uso de embarcações é cotidiano e, muitas vezes, informal.

A Marinha tem reiterado a importância do uso de coletes salva-vidas, da evitação de mergulhos em áreas desconhecidas e da atenção redobrada ao se aproximar de embarcações. Essas medidas simples são essenciais para evitar acidentes, principalmente em trechos fluviais movimentados como o Araguaia-Tocantins, onde a mistura de balsas, pescadores, banhistas e transporte informal aumenta os riscos.

O papel da Marinha na prevenção de acidentes em áreas ribeirinhas

Como responsável pela Autoridade Marítima brasileira, a Marinha do Brasil atua de forma permanente para garantir a segurança da navegação, salvaguardar a vida humana nos rios e mares e prevenir a poluição hídrica. No contexto da Amazônia Azul e das vias fluviais interiores, a presença das Capitanias dos Portos e Capitanias Fluviais, como a CFAT, é fundamental para a fiscalização e a orientação às comunidades ribeirinhas.

A atuação em ocorrências SAR também fortalece o vínculo da Marinha com a população local, evidenciando sua capacidade de resposta, compromisso com a vida e integração com órgãos estaduais, como os Corpos de Bombeiros e Defesa Civil. O caso no Araguaia é um exemplo claro de como a cooperação e a prontidão operacional salvam vidas — ou, ao menos, trazem alívio e encerramento às famílias atingidas por tragédias fluviais.

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