Fronteira sob vigilância: Exército coordena megaoperação no oeste do MT

Apreensão de drogas pela Polícia Rodoviária Federal.
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Sob a liderança da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, o Exército Brasileiro deflagrou a Operação Ágata Jauru II no oeste de Mato Grosso, intensificando o combate aos crimes transfronteiriços e ambientais. Em apenas dois dias, mais de R$ 12 milhões em drogas foram apreendidos, com dezenas de bloqueios em estradas e rios. A ação mobiliza centenas de militares e agentes civis em uma ofensiva coordenada contra o crime organizado.

A precisão tática da Ágata Jauru II

Blitz policial em estrada com barreiras na ciclovia.

Com foco técnico-operacional, a operação instalou mais de 20 postos de bloqueio ao longo da faixa de fronteira, funcionando 24 horas por dia. O efetivo — composto por mais de 300 militares da 13ª Brigada e agentes da Polícia Federal, Receita Federal, PRF, GEFRON, DEFRON, PM, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental — atua de forma sincronizada em patrulhamentos fluviais, terrestres e revistas em veículos.

A tecnologia também é aliada: sensores, drones e sistemas de comunicação integrados aumentam a efetividade do monitoramento em pontos sensíveis da fronteira. O saldo inicial é expressivo: 146 kg de cocaína e 40 kg de pasta base apreendidos, correspondendo a R$ 12,15 milhões de prejuízo direto ao narcotráfico.

Presença do Estado: impacto social e segurança cidadã

Policiais fiscalizam carro em posto de controle noturno.

A Operação Ágata Jauru II vai além da repressão ao crime. Ela é uma afirmação do Estado brasileiro nas regiões mais vulneráveis do território nacional. Para comunidades isoladas da faixa de fronteira, a presença do Exército e de outras instituições é símbolo de ordem e proteção.

Ações como essa reduzem a influência de organizações criminosas transnacionais, que se aproveitam da ausência estatal para expandir suas redes de tráfico e exploração ambiental. A atuação das Forças Armadas e dos órgãos civis reforça a confiança da população nas instituições e promove a estabilidade em zonas de alta sensibilidade geográfica e social.

Defesa nacional: soberania em primeiro plano

Com as operações Ágata, o Brasil reafirma sua capacidade de defender suas fronteiras de maneira contínua e estratégica. A região do Mato Grosso, pela posição geográfica, é um ponto crítico na logística do crime transnacional. Ao manter ações preventivas e repressivas coordenadas, o Estado assegura sua soberania territorial e fortalece o aparato de defesa nacional.

A 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Cuiabá, demonstra seu preparo e prontidão ao liderar uma operação dessa envergadura. A Operação Ágata Jauru II evidencia o papel central do Exército no combate a ameaças híbridas, que combinam crime organizado, degradação ambiental e instabilidade regional. Com essa ofensiva, o Brasil sinaliza sua firme posição na defesa dos interesses nacionais em tempos de complexidade geopolítica crescente.

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