Força Naval Componente reforça ações contra garimpo na Terra Yanomami

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Desde junho, a Força Naval Componente intensifica as ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami, em Roraima. Integrada à Operação Catrimani II, a iniciativa mobiliza navios de patrulha e fuzileiros navais, atuando em áreas de difícil acesso para desmantelar estruturas logísticas do garimpo e reforçar a presença do Estado na região amazônica.
Estrutura operacional da Força Naval Componente e seus meios
A Força Naval Componente (FNC) atua na Operação Catrimani II com uma estrutura robusta. O destaque vai para o Navio-Patrulha Fluvial Amapá, responsável por interceptações fluviais, bloqueios em pontos estratégicos e desmantelamento de estruturas logísticas dos garimpeiros. No apoio terrestre, o 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas envia um Grupo de Combate de Fuzileiros Navais para patrulhamentos integrados, neutralizando acampamentos ilegais e depósitos de combustível.
A operação também conta com o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas, que leva atendimento médico e odontológico às comunidades ribeirinhas e indígenas. Mais de 662 pessoas já foram atendidas em 12 localidades, com a distribuição de 13 mil medicamentos, mostrando a integração entre ação militar e apoio social.
Impacto social e ambiental da operação na Terra Yanomami

As ações da Força Naval Componente têm um efeito direto na proteção ambiental e na segurança dos povos indígenas da Terra Yanomami. O garimpo ilegal compromete não apenas a floresta, mas também a saúde e a qualidade de vida das populações locais. Com a neutralização de pontos de apoio aos garimpeiros, as operações reduzem a presença de agentes externos nas comunidades indígenas e ampliam a sensação de segurança.
A atuação humanitária do NAsH Carlos Chagas reforça esse impacto positivo, oferecendo serviços essenciais de saúde em regiões isoladas. A presença constante das Forças Armadas ajuda a consolidar o Estado de Direito em áreas historicamente vulneráveis.
A importância da integração entre Forças Armadas e órgãos civis

Um dos pilares do sucesso da Operação Catrimani II é a integração entre as Forças Armadas e órgãos civis como a Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e outras agências. Essa cooperação permite ações coordenadas de repressão ao garimpo ilegal, crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços, tornando o combate mais eficaz e abrangente.
A coordenação é feita pelo Comando Operacional Conjunto Catrimani II, que articula estratégias entre os diferentes atores. Essa união reforça a presença do Estado na região amazônica e amplia as condições para um combate duradouro contra o garimpo ilegal.
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