Após 10 dias e mais de 120 horas de treinamento, chega ao fim o maior exercício multifuncional do mundo em operações de paz, envolvendo 1750 pessoas, entre militares, policiais e civis, de mais de 40 países: o Exercício Viking 22.

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A cerimônia de encerramento, realizada no dia 6 de abril, no Comando Militar do Planalto, foi marcada pela capacitação e pela integração de todos os envolvidos. A atividade contou com a presença do Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Marco Antônio Freire Gomes, que ressaltou a importância do Viking 22 para as tropas brasileiras e o comprometimento de todos no desenvolvimento das atividades. “Quando participamos de um exercício como esse, percebemos o quanto é importante, neste mundo moderno, essa integração entre os diversos componentes”, pontuou o Comandante.

Para o Diretor Operacional do Exercício, General de Brigada Flávio dos Santos Lajoia Garcia, o Viking 22 possibilitou a capacitação de recursos humanos para ocuparem cargos de relevância nas Nações Unidas e para o aprimoramento da  operacionalidade dos militares, polícia e civis que atuaram no exercício. “Todo esforço, as horas de labor e o envolvimento pessoal de cada um foram extremamente proveitosos e retribuídos pela satisfação do dever cumprido, capacitando-os para missões de paz sob a égide da ONU”, reforçou o General.

Capacitação   

O Exercício Viking 22 foi desenvolvido, simultaneamente, em cinco países – Brasil, Suécia, Bulgária, Finlândia e Catar –, sendo marcado pela  capacitação, cooperação, integração e interoperabilidade entre as Forças Armadas brasileiras, policiais, civis e os países integrantes. No Sítio Brasil, foram 276 participantes, 179 diretamente ligados ao exercício, buscando soluções para problemas complexos, em um cenário fictício, com situações semelhantes às que acontecem em missões reais de paz internacionais. Além desses, 97 estiveram no apoio direto, garantindo o pleno funcionamento do cronograma planejado para o treinamento.

Nesta 9ª edição do Exercício Viking, o Brasil, representou, pela segunda vez, a América Latina, como o único sítio remoto nas Américas. Participaram do treinamento militares dos nove países da Associação Latino-Americana dos Centros de Treinamento de Operações de Paz (ALCOPAZ) – Brasil, Uruguai, Guatemala, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Equador e México –, além de integrantes da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operação de Paz (REBRAPAZ), da ONU Brasil, de Gana, França e Suécia.

Fonte: Comando Militar do Planalto

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).