Operação Pantanal II: Presidente e Ministro da Defesa avaliam um mês de ações

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Em uma manhã marcante para a Operação Pantanal II, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro da Defesa José Múcio Monteiro Filho se reuniram com o Comando Conjunto para avaliar os resultados do primeiro mês de ações. A visita a Corumbá (MS), uma das áreas mais afetadas pelas queimadas, destacou a importância da colaboração entre as Forças Armadas e os órgãos de combate ao fogo.
Dados do Primeiro Mês de Operação
No primeiro mês de atuação, mais de 400 militares trabalharam diariamente na Operação Pantanal II, com o emprego de 20 rastreadores, 6 antenas, 8 aeronaves, 25 embarcações e 64 viaturas. Foram transportados quase 2 mil agentes e mais de 89 toneladas de equipamentos, refletindo a magnitude da operação. Além disso, 164 missões aéreas foram realizadas, lançando 717 mil litros de água sobre os focos de incêndio. As equipes também conduziram 88 missões de reconhecimento terrestre, aéreo e fluvial. Durante esse período, foram fornecidas quase 1.500 hospedagens e 6.642 refeições aos brigadistas, demonstrando o compromisso com o bem-estar dos combatentes do fogo.
Visita Presidencial e Avaliação das Operações
A visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministro da Defesa José Múcio Monteiro Filho incluiu um briefing detalhado conduzido pelo Comandante Conjunto, Gen de Ex Luiz Fernando Estorilho Baganha, que apresentou um panorama completo das operações. A reunião contou com a participação dos Comandantes das Forças Componentes e representantes dos diversos órgãos envolvidos nos esforços de proteção do Pantanal. Posteriormente, a comitiva acompanhou a cerimônia de sanção da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, um passo importante na gestão sustentável do bioma. No fim da manhã, autoridades sobrevoaram a região para entender os desafios enfrentados pelos combatentes.
Tecnologia e Logística no Combate aos Incêndios
Atuar no vasto e complexo bioma do Pantanal requer o uso de tecnologia avançada e meios militares específicos. As aeronaves das Forças Componentes foram essenciais para o transporte de brigadistas e equipamentos a regiões de difícil acesso, reduzindo o tempo de resposta no combate aos incêndios. Além disso, a operação utilizou 20 rastreadores, 6 antenas T3 Sat, e uma variedade de viaturas e embarcações para garantir o apoio logístico contínuo. A capacidade dos militares de atuar em condições extremas, combinada com o uso de tecnologia, foi crucial para o sucesso das operações e para a proteção do Pantanal.
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