Instrutor do CIGS é destaque no Estágio de Mergulho em Niterói

Militar em frente a projeção de cerimônia.
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O desempenho de excelência de um instrutor do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) chamou atenção durante o exigente Estágio de Mergulho a Ar e Resgate (EMAR), realizado em Niterói-RJ. O 1º Tenente Luis Fernando de Souza Seixas, especialista em operações na selva, destacou-se entre os participantes ao enfrentar os desafios do treinamento subaquático conduzido pelo Centro de Instrução de Operações Especiais (CI Op Esp).

EMAR: Capacitação e Procedimentos Subaquáticos

Mergulhadores na praia com morros ao fundo.

O Estágio de Mergulho a Ar e Resgate (EMAR) é reconhecido como uma das formações mais exigentes do Exército Brasileiro no campo das operações subaquáticas militares. Com duração de quatro semanas, o curso submete os alunos a intensas atividades teóricas e práticas, incluindo mergulho autônomo, técnicas de reflutuação de materiais, busca subaquática de pessoal e procedimentos de resgate a até 40 metros de profundidade.

Durante o estágio, os militares são expostos a simulações de situações críticas, onde a tomada de decisão rápida e a capacidade física são colocadas à prova. O desempenho do 1º Tenente Seixas, instrutor do CIGS, foi notável não apenas pelo preparo físico, mas também pela disciplina operacional e pela habilidade técnica, fundamentais em operações reais de busca e salvamento.

Além disso, o EMAR inclui módulos de planejamento de operações subaquáticas, reforçando a capacidade dos militares de atuar em ambientes hostis e com visibilidade reduzida. Essa formação é vital para missões de resgate de aeronaves, veículos blindados e embarcações afundadas, além de operações de salvamento de pessoal em combate.

A Valorização do CIGS e de seus Instrutores

O destaque do 1º Tenente Seixas no EMAR projeta ainda mais a imagem do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) como uma instituição que forma militares de elite, preparados para atuar em qualquer ambiente operacional. O reconhecimento de um instrutor de selva em um estágio de operações especiais subaquáticas demonstra a versatilidade e a competência dos quadros do Exército Brasileiro.

Socialmente, o feito reforça o orgulho da tropa e valoriza o investimento contínuo em capacitação militar. A participação de um instrutor do CIGS no EMAR também cria um efeito positivo dentro das unidades militares, incentivando outros militares a buscarem qualificações em áreas diversas.

A integração entre centros de instrução, como o CIGS e o CI Op Esp, fortalece a doutrina conjunta de operações especiais e amplia o leque de atuação dos militares brasileiros, que passam a dominar tanto o ambiente de selva densa quanto o de operações subaquáticas de alto risco.

A Importância da Polivalência no Treinamento Militar Brasileiro

A participação de instrutores de unidades especializadas, como o CIGS, em cursos como o EMAR, reflete uma tendência moderna nas Forças Armadas brasileiras: a busca por militares polivalentes, aptos a operar em múltiplos cenários. O Exército Brasileiro reconhece que os desafios contemporâneos exigem tropas com formação multidimensional, capazes de transitar entre operações terrestres, anfíbias e subaquáticas.

Essa estratégia aumenta a capacidade de resposta em situações de desastres naturais, resgates em áreas de difícil acesso e operações de guerra não convencional. O caso do 1º Tenente Seixas é um exemplo prático dessa política de formação, onde o preparo técnico, a resiliência física e o espírito de corpo são elementos indissociáveis do perfil do militar moderno.

Por fim, a conquista do oficial reafirma o compromisso do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) com a excelência operacional, mantendo sua tradição de formar guerreiros de selva com capacidade de atuação global, tanto em terra quanto no mar.

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