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Fuzileiros Navais adestram cães de guerra para atuação em ambiente marítimo

Cão na praia com dono ao fundo
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Em um exercício de alto nível técnico e realismo operacional, o 2º Batalhão de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais realizou, no último dia 27 de maio, um treinamento especializado com cães de guerra nas instalações do Comando do 2º Distrito Naval, em Salvador. O foco foi a preparação do Pelotão Cinotécnico para missões em ambiente marítimo, com simulações no mar, em areia e terreno alagadiço.

Capacidades operacionais do Pelotão Cinotécnico da Marinha

Grupo na praia com cachorros e uniforme esportivo.

O Pelotão Cinotécnico é uma unidade de apoio tático de elite que integra a estrutura dos Fuzileiros Navais com cães altamente treinados para diferentes tipos de missão. No contexto das operações litorâneas, esses cães atuam na patrulha de perímetro, detecção de explosivos e entorpecentes, neutralização de ameaças e segurança de áreas sensíveis, como navios, bases navais e instalações costeiras.

Cada cão é selecionado com base em critérios físicos, cognitivos e comportamentais rigorosos. Após a seleção, são submetidos a treinamentos intensivos que simulam situações reais de combate e ação tática. Os adestradores, por sua vez, também recebem capacitação contínua para garantir a sinergia entre condutor e animal em cenários de alta complexidade.

Simulações em terreno real: desafios e adaptação ao ambiente aquático

O exercício realizado em Salvador teve como principal objetivo ambientar os cães ao meio aquático, algo vital para missões de caráter naval. As atividades incluíram simulações de mordida e contenção na água, travessia de áreas alagadiças, deslocamento sobre areia fofa e interação com embarcações.

Esses treinos não apenas testam o condicionamento físico e psicológico dos cães, como também a capacidade de resposta em condições adversas e sob pressão. A simulação de ataque no mar, por exemplo, reproduz cenários de infiltração ou resgate em ambientes hostis, nos quais a presença dos cães pode ser um diferencial decisivo para o sucesso da operação.

Importância estratégica dos cães de guerra na defesa litorânea

Em um cenário de crescente complexidade nas operações militares, a atuação dos cães de guerra representa um recurso estratégico e versátil para as Forças Armadas. No contexto do ambiente litorâneo, esses animais ampliam a cobertura de segurança em áreas de difícil acesso, reforçam a defesa de pontos críticos e operam como força de dissuasão diante de ameaças irregulares.

A ação também evidencia o esforço da Marinha em integrar todos os seus meios – humanos, tecnológicos e cinotécnicos – em uma lógica de interoperabilidade e prontidão operacional. O emprego dos cães nas operações litorâneas é mais uma expressão da capacidade da Força de adaptar-se às demandas atuais de segurança e defesa, sempre com foco na eficiência tática e no domínio do ambiente marítimo.

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