Exército exalta ações de fronteira e reforça soberania na Amazônia

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A Brigada das Missões, como é conhecida a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, enalteceu as ações das tropas que atuam na linha de frente da proteção do território nacional. Em videoconferência com os Comandos de Fronteira e PEFs, o comando reafirmou a importância da presença do Estado nas fronteiras amazônicas, garantindo a segurança e o respeito às populações tradicionais, ao mesmo tempo em que reforça a legalidade da atuação militar na região.
Pelotões Especiais de Fronteira: presença estratégica em áreas remotas
Os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) são a linha de frente da presença do Estado brasileiro em regiões de difícil acesso da Amazônia Ocidental. Ligados aos Comandos de Fronteira da 16ª Bda Inf Sl, esses pelotões operam em áreas de selva densa, em pontos lindeiros com Colômbia e Peru, exercendo atividades de patrulhamento, vigilância e apoio às comunidades locais.
Durante a videoconferência realizada pelo Comandante da Brigada, foram reforçadas as diretrizes operacionais e reafirmada a importância da atuação legal prevista na Lei Complementar nº 97/1999, que estabelece as competências das Forças Armadas em ações subsidiárias de segurança e defesa. A prontidão e a permanência dos PEFs representam uma estrutura essencial para o controle territorial, prevenção de ilícitos transfronteiriços e apoio às políticas públicas em regiões isoladas.
Aliança com as comunidades tradicionais: respeito e integração
A atuação das tropas da 16ª Brigada de Infantaria de Selva vai além da dimensão militar. Em áreas de fronteira, onde muitas vezes o Estado só está presente por meio do Exército, a relação com as comunidades tradicionais – indígenas, ribeirinhas e extrativistas – é construída com base no respeito mútuo, apoio logístico e assistência humanitária.
A presença dos pelotões também cumpre papel fundamental em ações de educação sanitária, transporte de insumos, segurança alimentar e atendimento de saúde emergencial. Os militares são frequentemente os primeiros a responder em situações de calamidade ou necessidade urgente, fortalecendo um laço de confiança entre o Exército e a população local. Essa relação é parte central da missão de defesa da soberania com respeito à diversidade cultural e humana da região.
Soberania na prática: o Exército como guardião da fronteira amazônica
O encontro conduzido pela 16ª Bda Inf Sl reafirma o papel da Força Terrestre como pilar da presença estatal nos rincões da Amazônia brasileira. A manutenção de tropas em áreas remotas garante não apenas a segurança territorial, mas também a projeção de autoridade nacional em zonas que poderiam ser vulneráveis a tráfico, garimpo ilegal, desmatamento e atuação de grupos transnacionais.
Comandada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), a 16ª Brigada de Infantaria de Selva cumpre um papel estratégico na defesa da fronteira oeste do Brasil, alinhando ações de patrulhamento à diplomacia de proximidade com os países vizinhos. A valorização dos Comandos de Fronteira e seus PEFs reflete o reconhecimento institucional da importância dessas frações que, muitas vezes longe dos holofotes, sustentam com firmeza os pilares da soberania nacional em plena selva.
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