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EUA prestam homenagem a combatentes brasileiros da 2ª Guerra

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Em um gesto simbólico de respeito e reconhecimento, o Major General Philip Ryan, comandante do Exército Sul dos Estados Unidos, visitou o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. A cerimônia incluiu a deposição de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, reafirmando os laços históricos entre Brasil e EUA e homenageando os combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram pela liberdade.

Cooperação militar Brasil-EUA e sua relevância estratégica atual

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A presença do Major General Philip Ryan no Monumento aos Pracinhas simboliza mais do que um tributo histórico: representa a continuidade de uma parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos. Como comandante do Exército Sul dos EUA — unidade responsável pela cooperação militar com a América Latina — Ryan cumpre papel essencial na articulação de treinamentos conjuntos, intercâmbios de conhecimento e ações de interoperabilidade com o Exército Brasileiro.

Nos últimos anos, essa cooperação tem se intensificado com a participação mútua em grandes exercícios militares, como a Operação CORE. A visita ao memorial, nesse contexto, é também um ato diplomático, reforçando a confiança mútua e o interesse comum em manter a estabilidade regional e fortalecer o papel das forças armadas no hemisfério ocidental.

Valorização da memória da FEB e educação para cidadania

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A Força Expedicionária Brasileira é, muitas vezes, uma história esquecida nos livros didáticos, mas sua memória sobrevive em monumentos como o do Rio de Janeiro. A visita da comitiva americana contribui para lançar luz sobre o protagonismo dos pracinhas brasileiros, que lutaram bravamente na campanha da Itália ao lado das forças aliadas.

Preservar esse legado é também uma forma de educar a sociedade sobre o valor da liberdade, da resistência ao autoritarismo e da importância do sacrifício coletivo em nome de ideais superiores. O monumento, além de sua função simbólica, é um espaço de aprendizado e cidadania, especialmente para jovens estudantes, militares em formação e pesquisadores da história militar.

O simbolismo do Túmulo do Soldado Desconhecido e a diplomacia da memória

A cerimônia de aposição floral realizada por Philip Ryan no Túmulo do Soldado Desconhecido transcende fronteiras. Trata-se de um gesto carregado de simbolismo, que conecta gerações e reafirma o compromisso entre dois países aliados na luta contra a tirania. A diplomacia da memória — como é conhecida essa prática — tem o poder de fortalecer relações internacionais por meio do respeito mútuo aos sacrifícios do passado.

O Brasil, ao receber essa homenagem de uma das maiores potências militares do mundo, reafirma sua importância histórica na vitória aliada e reforça sua posição no cenário global como nação que honra seus heróis. A reverência aos combatentes da FEB torna-se, assim, um elo de continuidade entre o passado glorioso e o presente estratégico.

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