ESG recebe comitiva dos EUA e debate cooperação estratégica

Em um gesto de diplomacia estratégica, a Escola Superior de Guerra (ESG) recebeu, nesta quinta-feira (16), a visita da ministra conselheira para assuntos políticos dos EUA, Holly Kirking Loomis. Acompanhada por membros da Embaixada e do Consulado dos Estados Unidos, a comitiva foi recebida pelo comandante da ESG, General de Divisão Alexandre Cantanhede Lago, para uma conversa sobre relações bilaterais, segurança regional e políticas de defesa.

Cooperação Brasil-EUA: diálogo em defesa e segurança

O encontro representou mais um passo no fortalecimento da parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos, especialmente nas áreas de segurança regional, cooperação militar e integração interagências. Entre os temas debatidos estiveram a conjuntura geopolítica nas Américas, os desafios compartilhados em segurança hemisférica e a importância de alinhar esforços no combate às ameaças híbridas e transnacionais.

A ESG, como centro de pensamento estratégico do Ministério da Defesa, foi palco para discussões sobre políticas de defesa regional, com destaque para o papel das instituições militares na estabilidade democrática, na prevenção de conflitos e na resposta a crises humanitárias. A visita reforça o caráter de cooperação construtiva entre as duas maiores potências do continente.

Uma comitiva de peso na principal escola de estratégia do Brasil

A delegação norte-americana foi composta por figuras de relevância diplomática e militar: além da ministra conselheira Holly Kirking Loomis, participaram o Capitão de Fragata Shamire Branch, adjunto do adido de Defesa dos EUA, a especialista política Rosane Brandão e o assessor Carlos Oliveira, todos membros do corpo diplomático norte-americano sediado em Brasília e no Rio de Janeiro.

Do lado brasileiro, o encontro foi acompanhado pelo subcomandante da ESG, Brigadeiro do Ar Ivan Lucas Karpischin, o Capitão de Mar e Guerra Marcelo Albuquerque, da Assessoria de Relações Institucionais, e o Tenente-Coronel Gilberto Vianna, do Centro de Estudos Estratégicos Marechal Cordeiro de Farias. O gesto diplomático representa reconhecimento internacional do papel da ESG como interlocutora confiável em temas de interesse hemisférico.

ESG: um espaço para pensar e articular estratégias globais

A visita dos representantes norte-americanos reafirma a ESG como espaço privilegiado de integração internacional, onde são construídas pontes entre nações por meio do diálogo qualificado. Ao sediar esse tipo de encontro, a instituição fortalece seu papel como formadora de lideranças estratégicas e como fórum de debates sobre temas cruciais à segurança global e ao posicionamento geopolítico do Brasil.

Ao mesmo tempo em que capacita estagiários civis e militares nos mais altos níveis da política e estratégia, a ESG se projeta como plataforma de cooperação internacional, acolhendo missões diplomáticas, militares e acadêmicas de diversos países. Essa vocação global consolida a escola como instrumento da diplomacia da defesa brasileira e símbolo da inserção do Brasil nos grandes debates internacionais.