Comandante Ricardo Sá conduz reflexão sobre Honra no Comando da Divisão Litorânea

Soldados assistem apresentação em sala de conferência.
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Honra não é apenas uma palavra: é um código de conduta. Essa foi a mensagem transmitida pelo Capitão de Mar e Guerra Ricardo Sá, em uma palestra promovida pela Divisão Litorânea da Força de Fuzileiros da Esquadra. O encontro institucional reuniu militares para refletir sobre o papel da honra na construção do Espírito de Corpo, fundamental à identidade dos fuzileiros navais.

A Honra como pilar doutrinário nas Forças Armadas brasileiras

No contexto das Forças Armadas, a honra não é um conceito abstrato: ela integra o alicerce da doutrina militar. É parte do ethos do combatente e está presente desde os primeiros dias de formação dos militares, sendo reforçada em regulamentos, manuais de conduta e no próprio juramento à bandeira.

Durante a palestra, o Capitão Ricardo Sá destacou como esse valor molda o comportamento dos fuzileiros navais, guiando suas decisões em tempos de paz e de guerra. A honra é o que assegura que, mesmo diante da adversidade, o militar permaneça fiel ao dever, à lealdade e à missão constitucional das Forças Armadas. É um valor que protege a integridade da instituição e assegura sua credibilidade perante a sociedade.

Espírito de Corpo e cultura organizacional: o papel da honra na coesão militar

Mais do que uma virtude individual, a honra é um elo coletivo que sustenta o Espírito de Corpo — esse sentimento de unidade, confiança mútua e compromisso institucional que diferencia o Corpo de Fuzileiros Navais. A palestra enfatizou como esse valor fortalece a coesão organizacional, essencial para a eficácia operacional em ambientes desafiadores.

Ao reunir militares de diversas unidades subordinadas, o evento proporcionou um espaço de reflexão sobre como princípios como a honra, a ética e a disciplina reforçam o vínculo entre os integrantes da tropa. Eles são o cimento que une gerações de combatentes, mesmo sob a pressão da rotina operacional e dos desafios contemporâneos.

O resgate de valores morais em tempos de incerteza: lições da caserna para a sociedade

Em uma era marcada por relativismos e transformações aceleradas, eventos como esse assumem uma importância ainda maior. A palestra conduzida pelo Capitão Ricardo Sá extrapola os muros dos quartéis ao lançar luz sobre a necessidade de resgatar valores morais fundamentais, como a honra, também na esfera civil.

A caserna ensina que valores não envelhecem — eles se fortalecem com o tempo, desde que cultivados. O exemplo dos fuzileiros navais, que colocam a honra no centro de sua conduta diária, serve como inspiração para a construção de uma sociedade mais ética, coesa e comprometida com o bem comum. É o legado de uma formação militar que, ao mesmo tempo que prepara para o combate, forma cidadãos conscientes de seu papel na nação.

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