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Neste domingo (22), o avião de transporte KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), decola levando ajuda humanitária para Porto Príncipe, capital do Haiti. A iniciativa é um esforço dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Defesa (MD), Relações Exteriores (MRE), Saúde (MS) e Desenvolvimento Regional (MDR), em decorrência do terremoto de magnitude 7.2 que atingiu aquele país no sábado (14).

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O voo sairá de Brasília às 8h (horário de Brasília), com parada para abastecimento em Cachimbo, no Pará, e em Boa Vista, Roraima. A previsão de desembarque na capital haitiana é às 19h25 (horário de Brasília). A aeronave segue transportando um representante do MDR, 32 bombeiros militares e cerca de sete toneladas de materiais e equipamentos de emergência, do Corpo de Bombeiros do DF, de Minas Gerais e também da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

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Além desses, mais 3,5 toneladas de medicamentos e insumos estratégicos do MS, que incluem cinco kits de 250 kg cada. Planejado para situações de desastres, o material visa atender até dez mil pessoas por unidade. Entre os insumos também estão presentes materiais de uso hospitalar disponibilizados pela Força Nacional do SUS, como macas, colares cervicais, biombos e outros. A assistência farmacêutica do Ministério disponibilizou, ainda, insulina humana tipo regular, medicamento que tem ação rápida em casos de choque, ocasionado pela diminuição anormal do volume do sangue.

O retorno da aeronave ao Brasil está previsto para segunda-feira (23), com parada em Boa Vista e chegada em Brasília às 08h20.

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Apoio humanitário

Em 2020, o Brasil apoiou o Líbano com seis toneladas de materiais de saúde e alimentos, após explosão que destruiu o Porto de Beirute. Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), um KC-390 Millennium e um Embraer-190 (VC-2), seguiram para o país, em operação interministerial que contou com as pastas da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde.

Em 2010, as Forças Armadas também levaram ajuda humanitária em razão do terremoto que devastou a capital haitiana. Um voo da FAB seguiu para Porto Príncipe com quatro toneladas de medicamentos, luvas, pastilhas de purificação de água e outros materiais de prevenção à cólera e atendimento a enfermos.

Além disso, durante 13 anos, de 2004 a 2017, o Brasil apoiou a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), junto com outras nações amigas. Na ocasião, as tropas brasileiras contribuíram para a manutenção do ambiente seguro e estável naquele país e cooperaram com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais.

Foto: Divulgação

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).