Eletronuclear realiza workshop de resposta a incidentes cibernéticos no setor nuclear

Foto: Eletronuclear
Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

Em uma iniciativa pioneira para o setor nuclear brasileiro, a Eletronuclear realizou, entre os dias 20 e 23 de agosto, um workshop prático de resposta a incidentes cibernéticos em Angra dos Reis. O evento, realizado em parceria com a National Nuclear Security Administration (NNSA) dos Estados Unidos, reuniu 25 especialistas de instituições estratégicas, incluindo a Marinha do Brasil e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para enfrentar cenários simulados de ataques cibernéticos com alto grau de realismo.

Descrição dos cenários de ataques cibernéticos simulados

Durante o workshop, os especialistas foram desafiados a resolver cenários complexos que simulavam ataques cibernéticos direcionados a infraestruturas nucleares. Essas simulações, desenvolvidas pela NNSA, recriaram com precisão situações de crise, exigindo que os participantes aplicassem conhecimentos técnicos e tomassem decisões críticas em tempo real. O alto grau de realismo das atividades proporcionou um ambiente de aprendizado intenso, preparando os profissionais para lidar com ameaças cibernéticas no mundo real.

Metodologia e realismo das atividades práticas

As simulações foram estruturadas para replicar as condições e pressões de um ataque cibernético real, incluindo a análise de vulnerabilidades, a identificação de intrusões e a implementação de respostas rápidas para mitigar danos. Essa abordagem prática permitiu que os especialistas testassem suas habilidades em um ambiente controlado, mas altamente desafiador, aumentando sua capacidade de resposta diante de possíveis incidentes no setor nuclear.

Impacto da capacitação na segurança cibernética das usinas nucleares

O workshop representou um avanço significativo na preparação dos profissionais que atuam na segurança das usinas nucleares brasileiras. A capacitação oferecida não só aprimorou as competências técnicas dos participantes, mas também reforçou a importância da cooperação entre diferentes instituições para proteger infraestruturas críticas. Ao final do evento, os especialistas estavam mais bem preparados para antecipar, identificar e neutralizar ameaças cibernéticas, contribuindo para a segurança e estabilidade do setor nuclear no Brasil.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).