EGN conclui 11ª turma do curso sobre Fundamentos dos Jogos de Guerra

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Na vanguarda da formação estratégica das Forças Armadas, a Escola de Guerra Naval (EGN) concluiu, entre os dias 12 e 14 de maio, a 11ª turma do Curso de Extensão sobre os Fundamentos dos Jogos de Guerra. Voltado a oficiais e analistas envolvidos em processos decisórios complexos, o curso reafirma a importância dos Jogos de Guerra como ferramenta essencial para o preparo doutrinário e operacional da Marinha do Brasil.

A estrutura e os objetivos do curso sobre Jogos de Guerra da EGN

Ministrado pelos Capitães de Mar e Guerra (RM1) Marcelo William Monteiro da Silva e Alexandre Tito dos Santos Xavier, o curso teve como propósito ampliar os conhecimentos dos participantes na condução e análise de Jogos de Guerra, desde sua especificação até a execução prática. A atividade abrangeu aspectos técnicos e conceituais que sustentam o uso de simulações estratégicas como método de ensino, planejamento e teste de hipóteses operacionais.

Participação interinstitucional e fortalecimento do pensamento conjunto

A 11ª turma do curso contou com a presença de militares de diversas organizações da Marinha, incluindo o Comando da 1ª Divisão da Esquadra, Centro de Desenvolvimento Doutrinário de Guerra Naval, Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais, CIASC, CIAMPA e o próprio corpo docente da EGN. Essa diversidade institucional favoreceu o intercâmbio de experiências e o fortalecimento de uma visão conjunta de planejamento militar.

Ao reunir profissionais de setores distintos, a EGN reforça sua missão de ser o centro de excelência no ensino superior da Marinha, promovendo integração doutrinária e consolidando uma base comum de conhecimento estratégico entre as organizações militares. O curso é, portanto, não apenas uma capacitação, mas uma oportunidade de alinhamento operacional entre os diversos níveis de comando e setores técnicos.

Os Jogos de Guerra como ferramenta decisiva na formação militar moderna

Presente desde a criação da EGN, a prática dos Jogos de Guerra vem se consolidando como um dos mais importantes recursos de instrução e planejamento no âmbito das Forças Armadas. Mais do que simulações, eles representam ambientes controlados de decisão, nos quais os oficiais podem exercitar o raciocínio estratégico, a antecipação de cenários e a avaliação de riscos e consequências.

Com o avanço das tecnologias de simulação, a EGN ampliou a aplicação dos jogos para além do ambiente instrucional, utilizando-os também em cooperações internacionais, ensaios doutrinários e apoio à tomada de decisão em operações reais. Ao reduzir custos, riscos e vulnerabilidades, os Jogos de Guerra se firmam como um instrumento essencial para a formação do pensamento crítico e para o aperfeiçoamento das lideranças militares no século XXI.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).