ECEME discute CT&I com foco em segurança nacional

Palestra sobre Inteligência Artificial em auditório militar.
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Em um auditório repleto de oficiais em formação e especialistas civis, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) promoveu, no dia 9 de abril, o seu 1º Painel de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O evento, parte do Módulo de Política e Estratégia, abordou como a inovação pode fortalecer a Defesa e a Segurança Nacional em um mundo cada vez mais digital e imprevisível.

Ciência aplicada à Defesa: inovação como diferencial estratégico

O painel teve como foco as novas fronteiras tecnológicas que impactam diretamente a segurança dos Estados. O General de Divisão Tales Villela, Diretor de Fabricação, trouxe reflexões sobre os desafios da autossuficiência tecnológica nas Forças Armadas e a necessidade de dominar áreas como sistemas autônomos, guerra cibernética e inteligência artificial (IA).

Palestra militar com slides e bandeiras ao fundo.

O professor Dr. André Barcaui, referência nacional em IA, abordou os riscos e potencialidades da automação inteligente em contextos de segurança, destacando a necessidade de ética algorítmica e controle humano sobre sistemas militares avançados. Já o General de Divisão R1 Neiva, com vasta experiência na área logística, ressaltou o valor de uma visão sistêmica da inovação nos processos militares, especialmente em tempos de incertezas geopolíticas.

Formar líderes que compreendem o valor da ciência

A presença de oficiais dos cursos CCEM 1, CCEM Med e CCEM ONA reafirma o compromisso da ECEME com a formação de líderes militares com domínio conceitual e prático sobre CT&I. Ao integrar esse conteúdo ao Módulo de Política e Estratégia, a escola contribui diretamente para o pensamento estratégico moderno, que demanda oficiais capazes de dialogar com a ciência e tomar decisões baseadas em dados e inovação.

Palestra sobre defesa militar e tecnologias críticas.

Essa preparação vai além da técnica. Envolve a capacidade de analisar cenários complexos, compreender o impacto de novas tecnologias nos campos de batalha e identificar oportunidades para aplicação dual, em áreas civis e militares. O evento também reforçou a importância do pensamento interdisciplinar na formulação de soluções de Defesa no século XXI.

ECEME: pensar a Defesa, construir o futuro

O painel simbolizou mais um passo na consolidação da ECEME como espaço de reflexão estratégica de alto nível. Ao abrir suas portas para acadêmicos e militares, a escola promove um ambiente de troca e construção de conhecimento, fortalecendo os laços entre o Exército e a comunidade científica nacional.

Ao reunir saberes diversos, a ECEME posiciona-se como um núcleo doutrinário e de pensamento avançado, essencial para o preparo de uma liderança militar apta a enfrentar os novos domínios da guerra contemporânea. A partir da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, a escola reforça seu papel como incubadora de estratégias para a soberania nacional.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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