No período de 9 a 13 de agosto, a 3ª Divisão de Exército (3ª DE) participou da Operação Imembuí, exercício militar coordenado pelo Comando Militar do Sul (CMS). A atividade consiste em uma simulação de combate em nível tático, onde o estado-maior da Divisão Encouraçada aplica os conhecimentos doutrinários, utilizando suas brigadas como elementos de manobra.

Nesse tipo de exercício, é utilizada a simulação construtiva (jogo de guerra), que se baseia em um ambiente virtual conduzido pelo software Combater, desenvolvido para recriar ações de combate, apoio ao combate e de não guerra. O software permite a adaptação do sistema de acordo com a doutrina militar do Exército Brasileiro, proporcionando grande economia de meios, uma vez que não contempla o emprego real de tropas no terreno.

Para interligar todos os postos de comando desdobrados no terreno, o 1º Batalhão de Comunicações (1º B Com) proporcionou toda a infraestrutura de telemática, estabelecendo o Sistema Tático de Comunicações, que permitiu o comando e o controle das unidades subordinadas à 3ª DE durante as batalhas. Quando empregado nesse tipo de operação, o 1º B Com faz uso do Sistema de Comunicações por Satélite, permitindo uma maior cobertura do teatro de operações. Após a operação, foi realizada uma análise pós-ação no auditório do Centro de Adestramento-Sul, com os objetivos de apontar as oportunidades de melhoria e ajustar os procedimentos doutrinários.

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O exercício contou com a participação da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, das 1ª, 2ª e 3ª Brigadas de Cavalaria Mecanizada, além de militares da Força Aérea Brasileira atuando como elementos de ligação para agilizar os processos de pedido de apoio aéreo nas operações desenvolvidas. Ao término da operação, o Comandante da 3ª DE, General de Divisão Hertz Pires do Nascimento, se considerou satisfeito com os resultados obtidos e salientou a importância de se manter os estados-maiores em condições de planejar as ações durante as situações de combate, além da importância da medição dos resultados e da verificação da eficiência do treinamento.

Simulação construtiva 
A simulação construtiva adestra os estados-maiores das unidades, instigando a mentalidade reativa em uma situação de combate, além da solução de problemas militares simulados expedidos pela direção do exercício. O processo de tomada de decisão é treinado por meio de programas que simulam o combate como um todo. Os operadores inserem as decisões no sistema e informam aos comandantes os resultados das manobras, gerando um novo ciclo de tomada de decisões.

Fonte: 3ª DE
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).