No dia 4 de novembro, no Exército Brasileiro, celebra-se o Dia do Oficial da Reserva (R/2). Criada pela Portaria nº 429, de 18 de julho de 2006, do Comandante do Exército, a data marca o nascimento do Tenente-Coronel Luiz de Araújo Correia Lima, idealizador dos Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR) do País e patrono do Oficial da Reserva do Exército.

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Oriundo de família militar, filho de General de Divisão, Correia Lima nasceu em Porto Alegre em 1891. Estudioso das doutrinas pós-primeira Guerra Mundial,  o  futuro  Tenente-Coronel  percebeu  a  necessidade  de reservas que fossem rapidamente mobilizáveis e constituídas por lideranças da sociedade.

Em 22 de abril de 1927, diante desse conhecimento, o Exército Brasileiro criou o primeiro Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro (CPOR/RJ) para a formação de Oficiais R/2, sob o comando do então Cap Correia Lima.

Com o passar do tempo, diversos Centros de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) e Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) foram criados em todo o território nacional, a fim de atender às especificidades das diversas armas, quadros e serviços.

Os CPOR e os NPOR preparam jovens para o desempenho das funções de oficial do Exército, dentro de organizações militares de corpo de tropa, completando vagas existentes e fortalecendo sua reserva mobilizável.

Os profissionais formados por entidades civis de nível superior, além da formação para o desempenho na área combatente, podem ser militares R/2 que executam trabalhos administrativos em diversas áreas de interesse da Força, atuando como oficiais médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários temporários (MFDV); ou oficial técnico temporário (OTT), para homens e mulheres com formação superior em diversas áreas de apoio técnico.

Atualmente, os oficiais R/2, além da atuação específica nas diversas missões em todo o País, são importantes porta-vozes dos valores castrenses perante a sociedade, após o término dos serviços prestados na Força Terrestre.

Nestes dois últimos anos em que o mundo luta contra a pandemia da covid-19, o emprego de oficiais temporários, em especial os formados na área de saúde, é essencial para as ações realizadas pelo Exército Brasileiro em benefício da sociedade e necessárias para o enfrentamento da doença. O oficial temporário é tão presente no Exército que, no ano de 2022, estima-se que 75,3% do efetivo da Força Terrestre serão de militares temporários, sendo que, do universo de tenentes, 60% são temporários.

Portanto, na data de hoje, 130 anos após o nascimento do patrono dos oficiais R/2, o Exército Brasileiro enaltece a representatividade e a importância dos oficiais temporários, ou oficiais R/2, por comporem as fileiras da Instituição. O visionário Tenente-Coronel Correia Lima foi quem incentivou a criação de uma preciosa reserva mobilizável para a Força Terrestre, atenta em preservar a imagem da Instituição.

Estimados militares R/2, Diante do compromisso uma vez assumido perante a Bandeira Nacional, mantenham em vossos  horizontes  o  juramento  da  defesa  da Nação com dedicação, lealdade e espírito de corpo. Transmitam a seus pares e em seus meios de atuação a responsabilidade dos valores aprendidos ao vestirem o verde-oliva.

Esta é uma justa homenagem a todos os que um dia tiveram a honra de servir ao País por meio das nobres missões vividas sob o comando das Forças Armadas. Obrigado por relembrar, a cada ano, a importância do papel de todo militar na construção da história de conquistas do País, contribuindo para a garantia da soberania da Nação, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem-estar social. (Missão do Exército Brasileiro)

Obrigado Oficiais R/2 do Brasil!

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).