Dia da Bandeira: História e simbolismo da Bandeira Nacional

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Comemorado neste sábado, 19 de novembro, o Dia da Bandeira celebra um dos mais importantes símbolos nacionais do Brasil. Representando a transição do Império para a República, a Bandeira Nacional carrega em suas cores e estrelas a história e a identidade do país, marcando os 134 anos da Proclamação da República.

A origem da Bandeira Nacional e seu simbolismo

A primeira versão da bandeira verde e amarela surgiu em 1822, no contexto do Império. Ela foi criada para substituir as cores de Portugal – vermelho e branco – e simbolizar a independência do Brasil. O verde representava a Casa de Bragança, de Dom Pedro I, enquanto o amarelo remetia à Casa de Habsburgo, de Dona Leopoldina.

Essa bandeira imperial também incorporava ramos de café e tabaco, que representavam a economia da época, além da coroa imperial, um símbolo claro da monarquia. O design reforçava a identidade do país recém-independente, mas sua substituição viria décadas depois com a proclamação da República.

A transição para a Bandeira Republicana

Com o fim do Império e o início da República, em 1889, a bandeira sofreu alterações significativas. Inicialmente, foi adotada uma bandeira provisória, inspirada na dos Estados Unidos, com 13 listras que representavam as antigas colônias brasileiras. Contudo, essa versão durou apenas quatro dias.

A bandeira atual foi criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho executado por Décio Vilares. O círculo azul no centro, com a inscrição “Ordem e Progresso”, é rodeado por 27 estrelas, que representam os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. A disposição das estrelas reflete o céu do Rio de Janeiro às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889, vista de fora da esfera celeste.

Curiosidades e a legislação sobre a Bandeira Nacional

A Lei Nº 8.421, de 1992, regulamenta a forma e a apresentação da Bandeira Nacional. Segundo a legislação, novos estados que venham a ser criados serão representados por estrelas que compõem o mesmo padrão celeste, sem alterar a estética original do design.

Além disso, a bandeira faz parte do conjunto de símbolos nacionais, ao lado do Hino, das Armas e do Selo Nacional, e é considerada um ícone da unidade e da soberania do Brasil. Ela representa os valores e a história do país, sendo celebrada com orgulho em cerimônias cívicas e militares por todo o território nacional.

No Dia da Bandeira, a reflexão sobre sua evolução reforça a importância de valorizar esse símbolo que une os brasileiros e expressa a identidade de uma nação marcada pela diversidade e pela busca contínua de “Ordem e Progresso”.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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