“Eu sabia que vocês viriam!”. Esta é a frase que ecoa há 54 anos na Força Aérea Brasileira (FAB) quando o assunto é Aviação de Busca e Salvamento. O episódio remete ao dia 26 de Junho de 1967, quando cinco militares foram resgatados após o desaparecimento da aeronave C-47 FAB 2068, na selva Amazônica. A operação foi considerada como um legado na Aviação de Busca e Salvamento da aviação brasileira. A atuação dos militares consiste no emprego de Meios de Força Aérea e inicia com o acionamento do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), que tem o propósito de localizar e socorrer ocupantes de aeronaves e embarcações em situações de perigo. Esse sistema tem um órgão central, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que normatiza, coordena e controla as ações de Busca e Salvamento.
Missões reais em 2021
Preparação contínua
O Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz (GUARNAE-SC), Coronel Aviador Marcelo da Costa Antunes, comentou acerca do EXTEC. “Os treinamentos seguem os moldes de um acionamento real de busca, pois contam com o apoio da estrutura operacional do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO), do DECEA e do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (P-120) da Marinha do Brasil. Por se tratar de missão de treinamento em ambiente controlado, durante todos os voos são medidos os índices de eficiência das tripulações e, caso seja necessário, é possível implementar melhorias para aumentar o desempenho para um possível emprego em missões reais”, destaca o Oficial.
Confira aqui o videoclipe em homenagem à Aviação de Busca e Salvamento.
Confira aqui o álbum de fotos no Flickr, da Aviação de Busca e Salvamento.
Fotos: Sargento Jhonson Barros/CECOMSAER