Deputada Célia Jordão apresenta projeto para desenvolvimento costeiro sustentável

Foto: Divulgação
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A deputada estadual Célia Jordão apresentou, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o Projeto de Lei nº 4273/2024, que institui o Programa de Desenvolvimento e Incentivo às Cidades Litorâneas do Estado. A proposta visa promover o desenvolvimento sustentável das cidades costeiras fluminenses por meio de tecnologias inovadoras, fortalecimento da Economia do Mar e ações que integrem crescimento econômico e responsabilidade ambiental.

Objetivos e pilares do Programa de Desenvolvimento Costeiro

O Programa de Desenvolvimento e Incentivo às Cidades Litorâneas do Estado tem como foco principal a implementação de ações integradas que equilibrem crescimento econômico, preservação ambiental e inovação tecnológica.

Entre os pilares do programa estão:

  • Monitoramento ambiental: uso de tecnologias avançadas para analisar e preservar a qualidade do ar, água e solo nas regiões costeiras.
  • Gestão de resíduos sólidos e líquidos: implantação de sistemas modernos de coleta, tratamento e descarte adequado, visando reduzir os impactos ambientais.
  • Eficiência energética: estímulo ao uso de fontes renováveis de energia e tecnologias de automação em edifícios públicos e privados, visando otimizar o consumo energético.

Essas ações buscam não apenas proteger os recursos naturais, mas também oferecer infraestrutura adequada para impulsionar o desenvolvimento sustentável nas cidades litorâneas do estado do Rio de Janeiro.

Fortalecimento da Economia do Mar

A Economia do Mar é um dos principais pilares do projeto, considerada essencial para o crescimento econômico das cidades costeiras. O programa propõe a criação das Zonas de Desenvolvimento Econômico (ZDEs), áreas específicas voltadas para a instalação de empresas e startups que atuem em setores estratégicos, como:

  • Biotecnologia marinha: desenvolvimento de produtos e soluções a partir de recursos do ecossistema marinho.
  • Turismo sustentável: incentivo a práticas turísticas que respeitem o meio ambiente e gerem benefícios econômicos locais.
  • Energias renováveis oceânicas: exploração responsável de fontes energéticas oriundas do mar.
  • Logística portuária: modernização e otimização das operações em portos, visando eficiência e sustentabilidade.

Além disso, o projeto prevê investimentos em infraestrutura para atrair novas tecnologias que explorem os recursos marinhos de forma equilibrada, garantindo benefícios econômicos sem comprometer o ecossistema.

Governança digital e parcerias estratégicas

Outro eixo central do projeto é a governança digital, com a proposta de implantação de plataformas digitais para aprimorar a gestão pública. Essas plataformas visam aumentar a transparência e fortalecer a comunicação entre governos, empresas e cidadãos, permitindo uma gestão mais eficiente e participativa.

Além disso, o programa incentiva parcerias entre o Poder Executivo estadual, universidades, centros de pesquisa, organizações internacionais e o setor privado. Essa colaboração visa ampliar as possibilidades de inovação, desenvolver soluções tecnológicas adaptadas às realidades locais e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das regiões litorâneas.

A deputada Célia Jordão destacou a importância dessas parcerias, afirmando que soluções inteligentes e integradas são fundamentais para enfrentar desafios como mudanças climáticas, pressão sobre os recursos naturais e desigualdades regionais.

Perspectivas para o futuro das cidades litorâneas

O Projeto de Lei nº 4273/2024 representa uma oportunidade significativa para transformar as cidades costeiras do Rio de Janeiro em polos de desenvolvimento sustentável e tecnológico. A iniciativa promete não apenas gerar empregos de alta qualificação, mas também melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e posicionar o estado como uma referência nacional e global na Economia do Mar.

“Acreditamos que esse programa pode equilibrar inovação, crescimento econômico e responsabilidade ambiental, criando um futuro mais sustentável para nossas cidades litorâneas”, finalizou a deputada Célia Jordão.

O projeto segue agora em tramitação na Alerj, onde será debatido e avaliado pelas comissões pertinentes antes de ser votado em plenário.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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