Por Isabela Nóbrega

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Os avanços nas exportações da Base Industrial de Defesa (BID) foram destaque em apresentação do Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, no painel “Base Industrial de Defesa – Proteção, desenvolvimento e geração de empregos”, durante o segundo dia (08) da 6ª Mostra BID Brasil, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Com novo recorde histórico, o setor de Defesa superou 1,5 bilhão de dólares na comercialização de produtos para o exterior, no mês de novembro de 2021. A meta é fechar o ano com a soma de 2 bilhões de dólares em exportações.

Na ocasião, o ministro Braga Netto destacou que o segmento de Defesa e Segurança gera 2,9 milhões de empregos no Brasil, sendo 1,6 milhão diretos e 1,3 milhão indiretos. Para ele, o fortalecimento da BID é uma prioridade da pasta e um importante vetor para a recuperação da economia no período de pandemia.

“Os resultados mostram que estamos no caminho certo. A Base Industrial de Defesa brasileira vem se desenvolvendo de maneira sólida, com a diversificação de produtos, e mostra plena capacidade de desenvolver os projetos estratégicos das Forças Armadas, a fim de que elas possam cumprir, adequadamente, as suas missões constitucionais”, afirmou.

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De acordo com estudo realizado, este ano, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação da Base Industrial de Defesa no PIB nacional cresceu mais de 8% no biênio 2019-2020 em relação a 2018, representando, atualmente, 4,78% do PIB nacional (Gráfico 2). Conforme o estudo, a taxa de crescimento da BID superou, em 2020, a de setores tradicionais da economia brasileira, como a construção civil, a agricultura e a extração de petróleo.

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O setor nacional de Defesa possui 146 empresas cadastradas no Ministério da Defesa. O portfólio brasileiro é composto por aeronaves, embarcações, ferramentas cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas seguros de comunicação, armamentos, entre outros itens de alta tecnologia.

Para o secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Marcos Degaut, o Governo Federal tem atuado para otimizar o desenvolvimento do setor. “Esse crescimento é fruto de um meticuloso planejamento estratégico elaborado pelo Ministério da Defesa, em articulação com a Base Industrial, as associações representativas do setor, o Ministério das Relações Exteriores e a APEX. O resultado que estamos observando é a grande geração de renda, empregos, atração de investimentos externos e fomento à tecnologia dual, com benefícios para toda a sociedade brasileira”, destacou.

O painel, promovido pelo Ministério da Defesa, integra a programação da 6ª Mostra BID Brasil, da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). Representantes da Apex, do BNDES, da CNI, parlamentares, empresários e delegações estrangeiras participaram também. O evento teve início na terça-feira (07/12) e encerra nessa quinta-feira (9).

 

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).