Durante a 13ª edição da LAAD Defence & Security, o Ministério da Defesa (MD) reuniu representantes da Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do MD (ICTMD); e de organizações da Base Industrial de Defesa (BID). A pasta trabalha para fomentar a inovação a partir do desenvolvimento de projetos tecnológicos. Fruto de uma parceria com o Ministério da Fazenda, no âmbito do BNDES, a Embrapii recebeu aporte de R$ 20 milhões no “Fundo de Defesa”, para uso exclusivo em produtos do setor manufaturados no Brasil.

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O Coordenador de Mobilização Empresarial da Embrapii, Fábio Cavalcante, comentou a respeito de parcerias em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Em setores com altíssima densidade tecnológica, como é o da defesa, a interação entre empresas e institutos de pesquisa de excelência torna-se essencial para garantir que novas soluções tecnológicas e produtos cheguem ao mercado de forma competitiva”, afirmou.

Por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), o MD alinha a relação entre as empresas e as Forças Armadas para o desenvolvimento de produtos de defesa tecnologicamente avançados e de uso dual, que também beneficiam a sociedade civil. As iniciativas são voltadas para o aumento das capacidades tecnológicas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, para garantia da soberania nacional, e para o fortalecimento das organizações que compõem o parque industrial de defesa. O setor, hoje, representa cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) e gera, aproximadamente, 2,9 milhões de empregos.

Entenda como acessar o Fundo de Defesa:

1. O acesso ao crédito envolve, obrigatoriamente, uma ICT, uma Unidade Embrapii e uma empresa (ou grupo empresarial).

2. A demanda por uma solução tecnológica pode nascer em uma empresa ou em uma ICT.

3. A necessidade deve ser apresentada a uma Unidade Embrapii.

4. A Unidade Embrapii analisa como prover os meios necessários (não financeiros) para o desenvolvimento do projeto: recursos humanos, laboratórios, equipamentos, software etc. Também seleciona uma ICT e uma empresa (ou grupo empresarial).

5. É definido o custo do projeto, que será dividido entre: ICT, empresa (ou grupo empresarial) e Embrapii.

6. O recurso oriundo do Fundo de Defesa é disponibilizado para o desenvolvimento do Projeto.

7. A solução tecnológica é apresentada ao solicitante.

Por Liz Nunes

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).