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O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e a NAV Brasil estão realizando testes pioneiros com drones na Bacia de Campos, uma das regiões mais importantes para a produção de petróleo no Brasil. Desde junho, as operações visam integrar aeronaves não tripuladas no espaço aéreo controlado, buscando otimizar a logística entre o continente e as plataformas marítimas.
Objetivos e Contexto dos Testes

O principal objetivo dos testes realizados pelo DECEA e NAV Brasil é a integração de aeronaves não tripuladas (drones) no espaço aéreo controlado, especificamente na Bacia de Campos, conhecida como a Capital Brasileira do Petróleo. A região, vital para a produção de petróleo no país, possui mais de 45 plataformas e registra uma média de 190 voos diários de helicópteros que transportam profissionais. A introdução de drones para apoiar as demandas logísticas dessas plataformas representa uma solução inovadora e pioneira, destinada a enfrentar os desafios de transporte de forma mais eficiente e sustentável.
Fases dos Testes e Metodologia

Os testes com drones estão sendo realizados em fases. A primeira fase, que começou em junho, é conduzida no período noturno, sem a operação conjunta de aeronaves tripuladas na Terminal de Macaé. Este passo inicial visa garantir a segurança e a eficiência dos drones em um ambiente controlado. A segunda fase será realizada durante o dia, nos horários de menor tráfego de aeronaves tripuladas, desde que todos os requisitos da primeira fase sejam atendidos. A metodologia inclui um rigoroso gerenciamento de risco, com planos de contingência e emergência para manter a segurança do espaço aéreo.
Resultados e Próximos Passos

Os resultados iniciais dos testes são promissores, permitindo a coleta de dados essenciais para o desenvolvimento de uma terceira fase. Esta próxima etapa incluirá uma simulação em tempo real no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), com o objetivo de estudar o conceito de segregação dinâmica. Este conceito visa otimizar o uso do espaço aéreo em comparação com as segregações atuais previstas nas normas. O chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, destacou a importância desses testes para o futuro da integração de drones no controle do espaço aéreo, ressaltando a capacidade dos drones de realizar operações noturnas e transportar cargas de até 50 kg, além de reduzir o consumo de combustível e a emissão de gás carbônico em comparação com aeronaves tripuladas.
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