Marinha e Polícia Civil do Rio reforçam parceria com foco em valores militares

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Na última segunda-feira (23), a parceria entre a Marinha do Brasil e a Polícia Civil do Rio de Janeiro foi reforçada com uma apresentação do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Carlos Chagas Vianna Braga, na Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra (ACADEPOL). Cerca de 900 policiais civis em formação participaram do evento, que destacou a importância de valores como honra, competência e determinação.
Fortalecimento da parceria Marinha-Polícia Civil

A presença do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais na ACADEPOL marcou mais um passo na estreita colaboração entre a Marinha do Brasil e a Polícia Civil do Rio de Janeiro. O evento, que reuniu futuros policiais civis, demonstrou como essa parceria é essencial para o aprimoramento profissional das duas instituições. Durante sua fala, o Almirante Carlos Chagas Vianna Braga ressaltou a importância da conduta individual de cada policial para a percepção do público sobre a instituição como um todo, reforçando que empatia e disciplina são fundamentais no atendimento à sociedade.
Essa cooperação vai além de simples trocas institucionais. A transmissão de valores militares como honra, competência, determinação e profissionalismo para os alunos da ACADEPOL reforça a ideia de que, em momentos de adversidade, esses princípios podem servir como uma base sólida para as decisões no cotidiano policial. A atuação conjunta entre forças militares e forças de segurança pública no Brasil tem um histórico positivo, com iniciativas como treinamentos e operações em áreas de interesse comum, como o combate ao crime organizado e à violência urbana, onde as duas instituições já colaboraram em outras oportunidades.
Valores militares como guia na formação policial
Durante a apresentação no auditório da ACADEPOL, o Almirante Carlos Chagas detalhou os valores centrais do Corpo de Fuzileiros Navais: honra, competência, determinação e profissionalismo. Ele explicou que esses princípios não são apenas guias abstratos, mas devem ser aplicados de forma prática no dia a dia, especialmente em profissões desafiadoras como a de policial civil. Para os 185 alunos presentes no auditório, que estão prestes a se formar como investigadores e inspetores, a fala do Almirante foi uma oportunidade de refletir sobre a responsabilidade que terão ao integrar a força policial.
Ex-fuzileiros navais, que agora fazem parte da Polícia Civil, como o investigador Rodrigo Gomes, destacaram a relevância desses valores no desempenho de suas funções. Para Gomes, que serviu por 21 anos no Corpo de Fuzileiros Navais e agora está em fase de formação como inspetor de polícia, o aprendizado adquirido nas Forças Armadas continua a nortear sua vida pessoal e profissional. “É uma grande honra poder trazer para a Polícia Civil tudo o que aprendi ao longo desses anos e integrar essas duas culturas”, afirmou.
A transmissão desses valores também é algo que a própria direção da ACADEPOL busca fomentar nos novos policiais. A diretora-geral da instituição, Delegada Valéria de Aragão, reforçou a importância da disciplina e da determinação no enfrentamento das dificuldades do cotidiano policial, pontuando que os princípios destacados pela Marinha do Brasil são fundamentais para formar profissionais comprometidos com a ética e a justiça.
O impacto do Programa Adsumus Sempre na ACADEPOL
Um dos destaques do evento foi o reconhecimento do Programa Adsumus Sempre, que mantém o vínculo entre ex-militares do Corpo de Fuzileiros Navais e a Marinha, mesmo após sua transição para outras carreiras. No caso da ACADEPOL, sete alunos e um instrutor presentes no evento já integraram as fileiras do Corpo de Fuzileiros Navais, mostrando a força dessa conexão. O lema “uma vez Fuzileiro Naval, sempre Fuzileiro Naval” continua vivo para esses profissionais, que trazem consigo uma bagagem de disciplina, coragem e profissionalismo.
Rodrigo Gomes, um dos ex-fuzileiros navais presentes na ACADEPOL, ressaltou que os ensinamentos do Corpo de Fuzileiros Navais vão além do serviço militar e moldam toda a vida de seus integrantes, sendo valiosos em qualquer ambiente profissional. Essa interação entre as duas instituições fortalece os laços e permite que experiências e aprendizados sejam compartilhados, enriquecendo a formação dos futuros policiais civis.
A troca de culturas e a colaboração institucional são importantes para melhorar a qualidade dos serviços prestados tanto pela Marinha quanto pela Polícia Civil. Ao compartilhar esses valores, a Marinha do Brasil não apenas contribui para a formação de melhores policiais, mas também solidifica sua presença como uma instituição que preza pela segurança e bem-estar da sociedade. O evento deixou claro que, ao unir forças, essas instituições podem contribuir para um Brasil mais seguro e justo.
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